O governo distribuirá, até o fim desta semana, um total de 2,2 milhões de preservativos femininos, com o objetivo de reforçar o combate à aids, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.
Os preservativos femininos serão entregues sobretudo a prostitutas e a mulheres portadoras de doenças sexualmente transmissíveis, alvos da nova campanha anunciada pelo Ministério da Saúde (MS), prevista para durar até o fim do ano.
Ao longo do ano, também serão fornecidos preservativos às usuárias de drogas registradas no Sistema Único de Saúde (SUS) e a detentas. A intenção das autoridades, segundo o MS, é que até dezembro o total de preservativos distribuídos chegue a 20 milhões.
"É uma estratégia que faz parte da política brasileira de ampliar as opções de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis", declarou o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, à "Agência Brasil".
Barbosa contou que a venda de preservativos femininos está autorizada no país desde 1997, mas que seu uso ainda não foi devidamente promovido - e a campanha busca reverter isso.
Até hoje, esse tipo de ação oficial teve como público alvo sobretudo homens e homossexuais, que receberam 493 milhões de preservativos em 2011. No entanto, o aumento dos registros de aids entre mulheres levou à ampliação das campanhas com preservativos femininos, explicou o secretário.
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