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Polícia
Domingo - 17 de Novembro de 2013 às 14:57

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 A Polícia Civil descobriu a identidade verdadeira de homem que foi preso e condenado pela Justiça com nome falso. O criminoso após ser processado por tráfico de drogas passou a usar o nome falso, pelo qual foi preso pelo crime de homicídio e levado para a Penitenciária Central do Estado, onde está há seis anos.
 
Condenado por a 15 anos e 6 anos por homicídio praticado no ano de 2008, o detento Alberto Ribeiro Barbosa (nome falso), 25 anos, teve a identidade revelada, após uma informação que chegou a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, que durante investigação descobriu que o preso se chama Carlos Alberto Ribeiro Barbosa, com RG expedido em Mato Grosso, cuja data de nascimento constante no documento é de 17 de dezembro de 1985.
 
O preso possui duas identidades civis no nome de Alberto Ribeiro Barbosa, uma em Mato Grosso, expedida no ano de 2003, e outra no Distrito Federal tirada em 2004. Ambos os documentos foram confeccionados com uso de uma certidão de nascimento falsa. Ele tem ainda uma terceira identidade no seu verdadeiro nome, Carlos Alberto Ribeiro Barbosa, do Instituto de Identificação de Mato Grosso.
 
A falsidade ideológica em no nome de Alberto Ribeiro Barbosa, 25 anos, começa a ser descoberta em Brasília o ano de 2004, quando para entrar em um time de futebol apresenta documento falso com idade alterada em dois anos mais novo, informando ter nascido em 26 dezembro de 1987, na cidade de Ariquemes, Rondônia. A fraude é conhecida por "Gato de Futebol".
 
O suspeito, já com um RG falso em Brasília, tenta novamente abrir um segundo prontuário civil, só que agora em seu verdadeiro nome, Carlos Alberto Ribeiro Barbosa, e com os dados que constam em sua certidão de nascimento expedida pelo Cartório de Registro Xavier de Matos, na qual muda a data de nascimento para 17 de dezembro de 1985 e naturalidade para Cuiabá, endereço e certidão de nascimento.
 
Na ocasião, inquérito policial da Polícia Civil de Brasília ficou comprovado à tentativa de falsidade ideológica, depois que peritos emitiram laudo do confronto papiloscópico do prontuário civil de Alberto e Carlos, afirmando que "são idênticas entre si, evidenciando trata-se da mesma pessoa usando dados qualificativos divergentes". No entanto, a Justiça entendeu que havia transcorrido o prazo prescricional da pena e extinguiu a punibilidade do réu.
 
Após o incidente em Brasília, o preso desistiu da carreira e futebol e veio passar férias em Cuiabá, e aqui começou a se envolver no mundo do crime. Em novembro de 2004, Carlos Alberto Ribeiro Barbosa (identidade verdadeira) foi autuado pela Polícia Civil, Sinop, por tráfico de drogas e condenado a 5 anos em regime fechado. O mandado de prisão pelo crime foi expedido neste ano e estava sem cumprimento.
 
A partir daí, Carlos Alberto adotou o nome falso como sua principal identidade e nesse nome, em junho de 2007, foi indiciado em inquérito policial pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), no crime de roubo seguido de morte (latrocínio), e no ano de 2008 foi autuado pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), pelo qual foi condenado em processo na 1ª Vara Criminal de Cuiabá.
 
Mesmo com documentos de confronto enviados pelos Institutos de Identificação dos Estados de Mato Grosso e do Distrito Federal e informações cartorárias, os policiais da Inteligência confirmaram junto a mãe e irmã que Carlos e Alberto eram a mesma pessoa e o que o nome verdadeiro dele é Carlos Alberto Ribeiro Barbosa, preso na Penitenciária Central do Estado.
 
O delegado da Diretoria de Inteligência, Juliano Carvalho, disse que comprovada a utilização de documentos falsos, agora a Polícia Civil encaminhará todo o procedimento para a Primeira Vara criminal, no sentido de ratificar o nome do réu, e acrescentar em sua ficha criminal, que além de homicida e traficante, ainda responderá pelo crime de latrocínio, conforme ação penal em andamento na capital.





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