Isabelle Coutant-Peyre, que colabora com o advogado argelino do pai, afirmou hoje à Agência Efe que o processo "contra X", que não especifica o suposto culpado, foi apresentado perante o Tribunal de Paris por "assassinato com circunstâncias agravantes".
Segundo Isabelle, a operação planejada para capturá-lo empregou entre 300 e 400 pessoas armadas contra apenas um indivíduo fechado em seu apartamento, um feito que por si só, afirmou, já levanta dúvidas.
A advogada ressaltou que "não havia nenhuma razão para matá-lo" e assegurou que possui provas para demonstrar que o jovem, de 23 anos, foi "liquidado" pelos agentes da tropa de elite da polícia francesa, o RAID.
Entre os elementos com os quais pretende defender sua tese perante a Justiça, Isabelle antecipou que há dois vídeos gravados pelo próprio Merah pouco antes de morrer e que foram enviados através de seu telefone celular.
Durante as 32 horas de cerco à sua casa de Toulouse, o jovem reivindicou seus massacres em nome da rede terrorista Al Qaeda, mas assegurou que tinha atuado sozinho e que tinha em mente novos atentados, além dos cometidos entre os dias 11 e 19 de março.
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