As ações europeias fecharam estáveis nesta segunda-feira (11), com arrefecimento de parte do alívio com o plano de resgate aos bancos da Espanha e com investidores começando a mirar a endividada Itália.
No sábado, os ministros de Economia e Finanças da zona do euro concordaram em conceder à Espanha um pacote de resgate de até € 100 bilhões para os bancos espanhóis. No mesmo dia, o governo espanhol também declarou a intenção de solicitar ajuda financeira.
Segundo números preliminares, o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 0,07%, aos 982 pontos, depois de atingir 1.001 pontos em meio ao curto entusiasmo pelo acordo de € 100 bilhões de resgate para recapitalizar bancos espanhóis.
"O auxílio à Espanha é uma correção boa no curto prazo, não uma solução no longo prazo", avaliou o gerente de portfólio da Glendevon King, Nicola Marinelli. "Nesse ambiente de curas de curto prazo, haverá períodos de ralis e pânico", completou.
Entre os principais índices, o de pior desempenho foi o italiano FTSE MIB, com queda superior a 2%, com operadores locais citando preocupações de que Roma fique sob pressão no mercado da dívida.
Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,05%, a 5.432 pontos. Em Frankfurt o índice DAX ganhou 0,17%, para 6.141 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,29%, a 3.042 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib desvalorizou-se 2,79%, para 13.070 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 teve baixa de 0,54%, a 6.516 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 perdeu 0,32%, para 4.514 pontos.
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