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Polícia
Terça - 12 de Junho de 2012 às 09:37
Por: José Ribamar Trindade

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A delegada Anaíde Barros vai representar pela prisão preventiva dos quatro acusados de matar a estudante Maiana Vilela Mariano, assassinada aos 16 anos. São dois executores e dois mandantes que foram indiciados em crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha. A delegada descarta uma suposta reconstituição do crime conforme foi divulgado anteriormente.

As investigações do inquérito presidido pela delegada Anaíde aponta como mandantes, o empresário Rogério da Silva Amorim, de 39 anos, namorado de Maiana e a ex-mulher dele, Calisângela de Morais, de 36 anos.

Os dois autores, segundo ainda as investigações, são Paulo Ferreira Martins, de 40 anos, autor do crime, e Carlos Alexandre Nunes, 30 anos, co-autor e o encarregado pela ocultação do cadáver.

A delegada Anaíde voltou a conversar  na manhã desta terça-feira (12), com a reportagem do Portal de Notícias 24 Horas News, quando confirmou a representação das quatro prisões preventivas que serão encaminhadas para a Justiça nos próximo dias.

A delegada também desmentiu os boatos de uma suposta reconstituição do crime. “Não haverá reconstituição alguma. As provas são contundentes. Os dois acusados diretos pela morte confessaram o crime e ainda foram mostrar onde esconderam o corpo. O crime está materializado. Os assassinos confessaram o que nós já sabíamos antes das prisões”, afirmou a delegada da DHPP.

Qual o real motivo da morte da estudante Maiana Vilela Mariano, sequestrada e morta em 21 de dezembro do ano passado, em Cuiabá? A versão dos acusados é de que ela estaria tentando extorquir o namorado, o empresário Rogério da Silva, Amorim, de 39 anos. Mentira ou verdade? A Polícia suspeita que Maiana morreu porque descobriu alguma coisa errada que o namorado vinha fazendo. Rogerio já tinha duas passagens pela Polícia.

A delegada Anaíde Barros, presidente do inquérito e chefe das investigações com uma equipe de policiais de fazer inveja a qualquer Polícia Internacional, vai continuar com as investigações e com novas diligências, principalmente depois que Rogério resolveu abrir a boca, ele que permaneceu calado durante seu interrogatório a delegada Anaíde, alegando que só falaria em Juízo.

A delegada está avaliando alguns detalhes descobertos depois da prisão dos quatro acusados de participação direta na morte de Maiana: Paulo Martins e Carlos Alexandre Nunes O primeiro autor, e o segundo co-autor e encarregado pela ocultação do cadáver.Rogério e a mulher dele, Calisângela são apontados como os mandantes do crime.

 Mando, aliás, confirmado pelo assassino Paulo Martins em seu depoimento à delegada Anaíde na Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP). Além foi taxativo: “O Rogério mandou dar um fim nela. A namorada estava extorquindo ele”. Confissão que Paulo repediu a jornalistas que cobrem o “Caso Maiana”, como ficou conhecida a morte da estudante.

Por que a delegada Anaíde não acredita na versão contada por Paulo, de que o Rogério vinha sendo extorquido? Por vários motivos. Um deles era o relacionamento amorosa que Maiana e Rogério mantinham, sempre juntos, aos beijos e abraços e, principalmente com a promessa de casamento entre os dois.

Um casamento, cujo presente, segundo a Polícia apurou, chegaria como muito especial de Rogério para a amada Maiana: um apartamento novo e totalmente mobiliado. Segundo ainda a Polícia, o motivo da morte pode ser outro, segundo contou na manhã deste sábado (26), a delegada Anaíde Barros.

Dono de uma pequena empresa na periferia de Cuiabá e sem se esforçar muito no trabalho, Rogério levava uma vida de milionário. Vários carros, entre eles duas camionetes, uma delas Hilux, todas novinhas e vários imóveis, inclusive dois apartamentos. A ostentação de luxo e riqueza, segundo a Polícia, pode ser incompatível com o faturamento de uma pequena empresa. “Estamos investigando todos os detalhes de um quebra-cabeça que começa a se encaixar”, concluiu a delegada Anaíde Barros.

A estudante Maiana Vilela sumiu às 13 horas de 21 de dezembro do ano passado após sacar um cheque de 500 reais numa agência bancária da Morada da Serra (CPA-2), em Cuiabá.O corpo dele foi encontrado cinco meses depois sepultado em uma cova rasa no Coxipó do Ouro, na zona rural de Cuiabá.






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