De acordo com a secretaria, ele sofreu um trauma no tórax e também traumatismo craniano. O rapaz chegou a passar por uma neurocirurgia ainda no dia 2. Ele também apresentava quadro de hipotermia quando foi resgatado.
Tatuagem em homenagem a avó
O jovem foi identificado, no dia 5, após uma imagem de uma tatuagem escrito “Joana” ser compartilhada no Facebook e em outras redes sociais.
A tatuagem é em homenagem à avó materna dele, que o criou. A informação, divulgada pelo RJTV, é de um amigo de infância do jovem, que morou com ele no Rio, mas já retornou para a Paraíba, onde Felipe nasceu.
"Ela é uma senhora de idade também, ela não tem condição, chora 24 horas. Agora é só esperar que Deus faça um milagre e ele vai se recuperar. Fé em Deus", contou Isaac Serafim, amigo de Felipe, na época em que o jovem foi identificado.
O jovem nasceu na cidade de Esperança, mas morava em Remígio, perto de Campina Grande. Segundo a família, ele deixou a cidade para trabalhar. Ficou em São Paulo e veio para o Rio há cerca de dois anos. Ele morava no bairro Rio das Pedras, na Zona Oeste da cidade.
Quatro dias em parque
O Parque Nacional da Tijuca informou que o jovem entrou no Parque Lage, quarta-feira (30), sozinho, descalço e sem camisa, aparentando perturbação mental.
A nota divulgada pelo Parque Nacional da Tijuca afirma que “segundo o testemunho de integrantes da equipe de vigilância terceirizada Angel´s”, o jovem foi alertado pela equipe para que não iniciasse o percurso da trilha. Ainda segundo a administração do parque, em um primeiro momento, a equipe pensou que ele havia assimilado a orientação, já que o trajeto foi alterado em direção ao Lago dos Patos. Mas, em seguida, o rapaz não foi mais visto.
O documento diz que, de acordo com vigilantes da empresa Hopevig, que atuam dentro da Escola de Artes Visuais (EAV), o rapaz já apresentava alguns hematomas pelo corpo quando passou pela portaria do Parque Lage, que teriam sido adquiridos em uma recente briga de rua.
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