A Suprema Corte Constitucional do Egito invalidou um terço dos deputados recém-eleitos e, depois, declarou inconstitucional o parlamento originado nas eleições legislativas, formado majoritariamente por deputados islamitas.
A junta militar que havia assumido o poder no país após a queda do ditador Hosni Mubarak reuniu-se para avaliar as implicações da decisão.
"O veredito sobre o parlamento inclui a dissolução da câmara baixa do parlamento em sua totalidade, porque a lei segundo a qual as eleições foram realizadas é contrária às regras da Constituição", disse disse o presidente do tribunal, Farouk Soltan, à Reuters por telefone, dois dias antes do segundo turno da eleição presidencial no país.
Soltan afirmou que o veredicto era válido para todas as instituições do Estado, acrescentando que ficará a cargo do Executivo convocar as novas eleições parlamentares.
"A Corte Constitucional afirmou com detalhes em seu veredicto que as eleições parlamentares não foram constitucionais e que toda a composição do Parlamento é ilegítima desde a sua eleição", segundo a agência.
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