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Internacional
Quinta - 14 de Junho de 2012 às 13:24

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O Exército do Egito pode reassumir o poder legislativo no país, após uma decisão judicial que dissolveu o recém-eleito parlamento de maioria islamita.

A Suprema Corte Constitucional do Egito invalidou um terço dos deputados recém-eleitos e, depois, declarou inconstitucional o parlamento originado nas eleições legislativas, formado majoritariamente por deputados islamitas.

A junta militar que havia assumido o poder no país após a queda do ditador Hosni Mubarak reuniu-se para avaliar as implicações da decisão.

"O veredito sobre o parlamento inclui a dissolução da câmara baixa do parlamento em sua totalidade, porque a lei segundo a qual as eleições foram realizadas é contrária às regras da Constituição", disse disse o presidente do tribunal, Farouk Soltan, à Reuters por telefone, dois dias antes do segundo turno da eleição presidencial no país.

Protestantes fazem manifestação em frente ao Tribunal SUprem em Cairo, Egito, nesta quinta (14), após decisão que anulou a câmara baixa do parlamento (Foto: Reuters)Protestantes fazem manifestação em frente ao Tribunal SUprem em Cairo, Egito, nesta quinta (14), após decisão que anulou a câmara baixa do parlamento (Foto: Reuters)

 

Soltan afirmou que o veredicto era válido para todas as instituições do Estado, acrescentando que ficará a cargo do Executivo convocar as novas eleições parlamentares.

"A Corte Constitucional afirmou com detalhes em seu veredicto que as eleições parlamentares não foram constitucionais e que toda a composição do Parlamento é ilegítima desde a sua eleição", segundo a agência.






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