Juliene Gonçalves foi assassinada no dia 22 de maio; ela foi enforcada e teve seu corpo pendurado por uma calça jeans
Polícia conclui inquérito e indicia vendedor por homicídio
A delegada Anaíde de Barros, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu o inquérito que apura o assassinato da jovem Juliene Gonçalves, 22. Ela indiciou o vendedor Antônio Rodrigo da Silva, 25, por homicídio qualificado.
O rapaz foi preso um dia após o crime como sendo o principal suspeito de ter estrangulado a jovem com um fio de luz e ter e pendurado o seu corpo, que estava nu, no muro do miniestádio do Botafogo, no CPA II, em Cuiabá.
O crime ocorreu na madrugada do domingo (27), após uma festa em uma casa de pagode.
Segundo agentes da DHPP, Antônio Santos estava com o celular de Juliene e um pedaço de fio de luz idêntico ao usado para asfixiar a vendedora foi encontrado em seu automóvel, um Gol.
Além disso, ele lavou o tênis e o carro foi deixado num lava-jato do bairro para uma limpeza completa.
Na delegacia, Antônio Santos negou ser o autor do crime. Ele, no entanto, confirmou que conheceu Juliene na casa de pagode, que funciona próximo do miniestádio.
Ele estava em companhia de um primo dela. Ficaram no local até o início da madrugada e deu carona para os dois. Deixou o primo de Juliane na casa dele e ficou de levá-la também. A partir daí, a jovem não foi mais vista.
Ele acrescentou que tentou transar com a garota, mas ela não aceitou. Antônio garantiu que deixou a jovem na casa dela, numa rua próxima. No entanto, não soube explicar como o celular foi parar nas mãos dele.
Antônio esta preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, na Capital.
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