Vereadores do PSD, PTB e PR querem chapão para eleger 12
A composição das chapas majoritárias na disputa à Prefeitura de Cuiabá começa se afunilar, mas ainda parece estar longe de ser definida pelos caciques dos partidos. Enquanto os “cabeças de chapa” se “estapeiam”, no entanto, os pré-candidatos a vereador começam a chegar a um entendimento quanto a composição proporcional. O vereadores cuiabanos do PSD, PTB e PR, que somam 10 das 19 cadeiras na Câmara, por exemplo, querem caminhar juntos. Nos bastidores, a informação é de que o entendimento de união das legendas para a chapa proporcional é unânime.
Na prática, a intenção seria formar um “chapão” com “puxadores de voto” como os vereadores Everton Pop (PSD), Toninho de Souza (PSD), Chico 2000 (PR) e Júlio Pinheiro (PTB). Assim, eles entendem que vão conseguir eleger de 10 a 12 das 25 cadeiras previstas para 2013. O quociente eleitoral deve ser de 11 mil votos e os parlamentares entendem que, juntos, vão ter pelo menos 10 minutos de televisão, afim de conquistar o apoio dos eleitores.
Para que esse entendimento se concretize, contudo, o PTB precisaria abrir mão do apoio ao pré-candidato a prefeito, deputado Guilherme Maluf (PSDB), e o PR de compor com o empresário Mauro Mendes (PSB). Ambas as legendas tem que caminhar com o ex-secretario de Comunicação Carlos Brito (PSD), que também estará na disputa pelo comando do Palácio Alencastro.
O problema é que as negociações, neste sentido, ainda não avançaram. Outra dificuldade é o do PR e PTB não abrirem mão da indicação do vice-prefeito, o que emperra as negociações. De todo modo, alguns otimistas entendem que as conversas já estão bem adiantas. Para convencer o PR, inclusive, o argumento utilizado seria o suposto “boicote” de João Malheiros em Francisco Vuolo. Acontece que estava tudo acertado para Vuolo ser candidato a prefeito, quando Malheiros resolveu deixar o cargo de secretário estadual de Cultura e “negociar” o posto de vice, inicialmente com Mauro. Vuolo, ex-secretário estadual de Logística Intermodal, recuou do projeto próprio.
O acontecimento teria irado o senador Blairo Maggi (PR), principal incentivador da candidatura de Vuolo. Sabendo disso, Brito, que foi secretário da Casa Civil e de Justiça e Segurança Pública no Governo Maggi e integrou o PR quer a ajuda do senador para cooptar o PR. Vuolo, por sua vez, não quer compor com Mauro e também tende a levar militantes para o lado de Brito.
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