Bruno Pereira, que organizava o evento de design sustentável Ecocharme junto com Georgiana, estava próximo a ela na hora da queda e prestou depoimento na 14ª DP (Leblon). Segundo ele, a amiga estava perto de uma área interditada e teria se desequilibrado, momentos antes do fim do coquetel.
"Já estavam todos batendo palmas. Ela caiu de costas, na rua, não bateu em nada antes. Realmente, foi um anjo que veio e a salvou", contou, aliviado por saber que a amiga está fora de perigo apesar de dores no ombro e no cotovelo. "O irmão dela disse que vai transferi-la para um hospital particular."
Bruno lembra que Georgiana queria se levantar logo depois da queda, mas uma médica que estava no evento não deixou e pediu que aguardasse no chão até a chegada da ambulância à Rua Redentor, o que levou cerca de 20 minutos. "Aí ela ficou imóvel e pediu para ligar para o irmão. Ela mesmo lembrou o número. Felizmente, está super bem, ficou lúcida o tempo inteiro e não teve nenhuma lesão na coluna ou na cabeça."
De acordo com o delegado Thales Nogueira, assistente da 14ª DP, Georgiana Arce estava conversando na janela próximo a um parapeito de blindex danificado, quando escorregou e caiu. Segundo ele, em depoimento o amigo da vítima esclareceu que eles estavam no local para evitar um acidente com os convidados do coquetel. Segundo o delegado, o amigo teria dito ainda que tentou segurar Georgiana, mas não conseguiu.
Ainda segundo o Thales, a vítima foi encaminhada para o hospital e, por isso, ainda não prestou depoimento. O delegado aguarda a liberação médica da vítima para ouvi-la, além do Boletim de Atendimento Médico (BAM), que já foi requisitado. O titular explicou que foi realizada perícia no local e que Georgiana será encaminhada para exame de corpo de delito assim que tiver alta hospitalar. O caso esta sendo investigado e o registro inicial é de lesão corporal grave.
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