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Polícia
Sexta - 15 de Junho de 2012 às 17:04

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Policiais da Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente prenderam o estudante identificado apenas como Pedro, de 18 anos, que armazenava em seu computador fotos íntimas feitas por três alunas do Colégio Maxi, em Cuiabá, e que foram postadas na internet.

A postagem das fotos causou pânico nas garotas e problemas para a imagem da unidade de ensino, considerada uma das melhores de Cuiabá. O fato ocorreu no fim de maio passado e as imagens foram parar até no Facebook.

O caso reacendeu a polêmica a respeito da privacidade em tempos de internet. (Leia mais AQUI).

Segundo as informações, Pedro também estuda no mesmo colégio. Ele foi preso em sua casa, no bairro Santa Helena, onde os policiais apreenderam a memória do computador com as fotos.

Na delegacia, ele foi autuado pelo crime de armazenamento e divulgação de conteúdo pornográfico de crianças e adolescentes, previsto no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Como a pena é de até quatro anos, a delegada Alexandra Fachone arbitrou fiança e o estudante vai responder pelo crime em liberdade.

Segundo os policiais, o caso começou a ser investigado há cerca de 30 dias, após os pais das três garotas, a pedido da instituição de ensino, terem prociurado a delegacia.

Nas investigações, a delegada Alexandra Fachone teve auxílio da Coordenadoria de Inteligência Tecnológica (Cintec), da Polícia Civil, chefiada pelo delegado Anderson Veiga. Esse setor tem policiais preparados para investigar crimes ligados à Internet.

Polêmica

De acordo com as informações, as próprias meninas - a mais velha tem apenas 15 anos - fizeram as imagens via celular e, supostamente, teriam enviado para amigos.

Com a rápida propagação das fotos, as alunas se tornaram o principal assunto no Colégio Maxi – e a polêmica ganhou as ruas.

São duas séries de fotos. Em uma delas, uma aluna fez os registros em seu quarto, sozinha, se posicionando em frente a um espelho.

As outras fotos foram feitas por duas alunas, que, vestidas com o uniforme da escola, simulam uma cena de lesbianismo.

A reportagem do MidiaNews teve acesso a oito fotos eróticas. Leia mais AQUI

Expulsão

Em entrevista a site, o diretor-geral do Colégio Maxi, Virgílio Tomazetti Júnior, lamentou e repudiou o episódio envolvendo a divulgação de fotos eróticas de alunas da unidade de Cuiabá na internet e em redes sociais.

De Londrina (PR), onde fica a sede da instituição, ele disse, por telefone, que sugeriu aos pais das jovens, até mesmo, que as retirassem do colégio, com o objetivo de preservá-las.

Ele afirmou que a instituição não pode expulsar as jovens, pois as fotos foram feitas em ambiente domiciliar, e não nas dependências do colégio. Leia mais AQUI.

 






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