Greve da UFMT completa um mês e estudantes aderem à paralisação
Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aderiram à greve da instituição, que já integra, além dos professores, os técnicos que trabalham na instituição. A decisão foi tomada após reunião dos alunos que exigem melhorias na qualidade de ensino e que o governo trate a educação como prioridade.
O integrante do comando local de greve, professor da área de comunicação social, Maurélio Menezes informou ao Olhar Direto que as exigências dos discentes, apesar de conter pautas diferenciadas, em sua grande maioria são muito semelhantes às dos docentes. Os pedidos vão desde a contratação de pessoal à melhoria de equipamentos.
Nesta sexta-feira (15), a greve de professores completou um mês e já é considerada a maior da história, ganhando apoio até mesmo da reitora Maria Lúcia Cavalli Neder, que já destacou à imprensa que considera o movimento justo. O movimento ganha ainda mais peso agora com todas as áreas mobilizadas, englobando até mesmo os professores de pós-graduação.
Ao todo, 53 universidades já estão paralisadas em todo o país e o número continua a aumentar à medida que o Governo Federal se mantém na posterga da apresentação de proposta de negociação com as exigências apresentadas, entre elas, a do plano de carreira.
“Estão fazendo jogo sujo para tentar desmobilizar, mas só estão piorando”, disse Menezes.
Na última quarta-feira (13) houve uma reunião em Brasília entre representantes do movimento e do Governo, porém, este último pediu um novo prazo, até o dia 19, para apresentação de novos fatores de proposta. Até lá, a greve se mantém, sendo que já em agosto há de ser decidido se as novas medidas serão postas no novo orçamento.
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