Advogado faz novo pedido de liberdade para Carlinhos Cachoeira
Cachoeira foi preso em fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, sob suspeita de contravenção e corrupção.
Ontem, o empresário obteve um habeas corpus do desembargador do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, Tourinho Neto, mas continuou preso por conta de outra ordem de prisão emitida pela Justiça de primeira instância do Distrito Federal na Operação Saint Michel. O pedido de liberdade apresentado hoje é contra essa segunda ordem de prisão.
O novo pedido será direcionado ao desembargador que hoje atende pelo plantão do tribunal, Sérgio Bittencourt. Como se trata de réu preso, o caso tem preferência no plantão e a decisão pode ser dada a qualquer momento.
"A Saint Michel é derivada da Monte Carlo e os eventuais crimes analisados nela são muito menos graves [formação de quadrilha e tráfico de influência]. Assim, não tem sentido o réu
permanecer preso após a decisão do Tribunal Regional Federal", disse o advogado Augusto Botelho, do escritório do ex-ministro da Justiça (2003-2007) Márcio Thomaz Bastos.
No habeas corpus, os advogados de Cachoeira pedem que em caso de liberdade sejam adotadas as mesmas medidas restritivas previstas na decisão de Tourinho Neto. Em seu despacho, o desembargador observou que Cachoeira não deve manter contato com uma série de pessoas acusadas no mesmo processo, deve se apresentar mensalmente à Justiça e não deve se ausentar de Goiânia (GO).
Dos suspeitos presos pela Operação Monte Carlo no último dia 29 de fevereiro, Cachoeira é o único que permanece na cadeia. Os outros foram soltos por decisão da Justiça.
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