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Domingo - 17 de Junho de 2012 às 07:25

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Vista aérea da avenida da Prainha, uma das mais afetadas pelo fechamento da Miguel Sutil
Vista aérea da avenida da Prainha, uma das mais afetadas pelo fechamento da Miguel Sutil

O trânsito é um dos maiores vilões no cotidiano de grandes cidades. Com tempo cada vez mais escasso para realizar as inúmeras atividades do dia, condutores perdem qualidade de vida quando estão ao volante e passam horas a fio presos em engarrafamentos. O estresse é o principal aliado do trânsito e pode ser nocivo tanto à saúde física quanto à mental.

“A grande causadora do estresse desenvolvido durante o tráfego é a falta de conscientização por parte dos motoristas. Um belo exemplo acontece todos os dias no Morro da Luz. Em horários de pico não é possível passar no sinal verde porque os carros vindos de outros sentidos fecham a passagem mesmo sabendo que não devem furar o sinal”, explica professor da matéria Cidadania de uma autoescola de Cuiabá, Marinaldo Santas, há quatro anos na função.

Ele ainda esclarece que parte da culpa é oriunda da ausência de fiscalização, justificando que o cidadão só respeita as leis de trânsito quando “dói no bolso”.

Assim quem dirige não respeita as leis e também não é punido gerando um círculo vicioso. Na capital, o que vem tirando a paciência de quem dirige é o conjunto de obras de mobilidade urbana, realizadas devido à Copa do Mundo 2014.

Para o universitário Thiago Moura Danieleviz, de 23 anos, o caos instalado em vias cuiabanas está relacionado a falhas do poder público. “A má administração pública para gerir as obras da Copa e falta de fiscalização influem na piora do trafego, pois ao invés de começarem por partes, deixarem as obras para última hora e tumultuou tudo”, desabafa.

O estudante leva cerca de 40 minutos para fazer o trajeto de casa (no bairro Santa Rosa) até a Universidade de Cuiabá (Unic), onde cursa administração. Quando o jovem sai de sua residência para buscar a namorada em casa, no Jardim Paulista, leva até uma hora. “O congestionamento e motoqueiros imprudentes que não respeitam faixas e sinalizações me deixam ainda mais estressado”, conta Thiago.

Para driblar o nervosismo durante um percurso abarrotado de carros, o ideal é procurar realizar atividades prazerosas dentro do próprio veículo. Conforme a técnica de serviço de trânsito do Detran e psicóloga, Vânia Ramalho Queiroz, não existe mágica ou segredo para resolver o problema.

“Ninguém sai de casa para ficar parado no meio da rua, mas isso é uma realidade. Para que esse momento passe com traquilidade, é sempre bom ouvir uma boa música e manter a respiração sincronizada conservando o equilíbrio. Vale sempre lembrar que quanto mais estresse menos capacidade de raciocínio, o que pode levar a graves consequências”, elucida a psicóloga.






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