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Política
Segunda - 18 de Novembro de 2013 às 15:54

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O advogado do deputado federal Pedro Henry (PP), José Antônio Alvares, garante que o parlamentar se apresentará assim que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decretar sua prisão. A previsão é que ocorra ainda hoje e, se confirmado, Henry comparecerá à sede da Polícia Federal, para que seja iniciado o cumprimento da pena de 7 anos e 2 meses de prisão, no caso do Mensalão.
 
O defensor de Henry explica que oficialmente não recebeu nenhuma informação relativa à uma eventual prisão do deputado, ex-secretário de Saúde do Estado, que foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Enquanto isso ou nada diferente ocorre, ele permanece realizando todas as suas atividades".
 
Alvares confirmou a informação que Henry está em Mato Grosso nesta segunda-feira (18), mas negou ter pedido que o deputado cumprisse pena em Cuiabá. "Não fizemos nenhum pedido, apenas juntamos documentos que mostram ser Cuiabá o domicílio dele".
 
Além de esperar uma eventual decretação da prisão, o advogado aguarda a análise dos embargos infringentes, interpostos após a condenação. "Ainda não houve nem a análise da admissibilidade, tampouco a do mérito. Quando isso ocorrer veremos quais medidas deverão ser tomadas".
 
Barbosa deverá expedir hoje (18) mais 7 mandados de prisão de réus condenados no Mensalão, entre eles o de Henry. A Polícia Federal já aguarda a expedição do mandado para o cumprimento em Cuiabá. O órgão não confirma, mas uma equipe está de prontidão para cumprir a ordem de Barbosa assim que ela for assinada e encaminhada.
 
Para decretar as prisões, Barbosa, relator do processo, deverá primeiro certificar a condenação dos acusados, o chamado trânsito em julgado. Apenas após esta etapa, os acusados iniciarão, formalmente, o cumprimento da pena.
 
Além de Henry, deverão ser presos a qualquer momento o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR/SP), os ex-deputados Bispo Rodrigues, Pedro Corrêa e Roberto Jefferson, delator do esquema, o ex-presidente do Banco Rural, Vinícius Samarine, e o advogado Rogério Tolentino. Eles se juntarão a outros 11 réus, presos neste final de semana.
 






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