Com eles, a polícia apreendeu certificados falsos, instrumentos odontológicos, próteses e até anestesias. A polícia informou também que um deles usava o registro de outro dentista, que faleceu há dez anos e tinha o mesmo nome e sobrenome do infrator.
O consultório dele fica na região Sul de Anápolis e foi fechado pela polícia. Outro consultório funcionava na região central da cidade, de maneira improvisada, em uma casa. De acordo com o Conselho Regional de Odontologia, os falsos profissionais colocavam os pacientes em risco.
“Eles ficavam expostos à contaminação, a doenças, principalmente porque estes locais costumam ser insalubres. Esses falsos profissionais não têm o conhecimento adequado para a esterilização de materiais”, explica a coordenadora de fiscalização do CRO Fabiane Gioia.
Apesar dos riscos oferecidos pelos infratores, nenhum deles ficou preso. “Foi lavrado contra eles um Termo Circunstanciado de Ocorrência e eles prestaram o compromisso de comparecer ao Poder Judiciário, onde provavelmente serão estipuladas uma multa e uma pena pecuniária, que é uma prestação de serviços à comunidade”, afirma o delegado Manoel Vanderic.
Comentários