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Política
Quinta - 21 de Junho de 2012 às 17:12

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Os prazos da Justiça Eleitoral para a apresentação da documentação, bem como dos pré-candidatos dos partidos políticos está apertado. Esta semana, por exemplo, se finda o prazo para os partidos publicarem editais convocando seus filiados às convenções. Ontem, à noite, no Cartório Eleitoral de Tangará da Serra, as siglas receberam orientações sobre prazos e comportamento durante as eleições 2012.

A grande maioria dos partidos já marcou suas convenções, tendo em vista que dia 30 de junho é o último prazo para que aconteçam, definindo assim os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores de cada sigla.

As siglas que já agendaram suas convenções para a próxima semana são PPS, PDT e PR, cuja coligação tem como pré-candidatos a prefeito e vice, Rubens Jolando e Idail Trubian, respectivamente, para o dia 26, às 15h, na Chácara do Tuim; PSC e PMN, que decidem se vão apoiar o PSDB e PSD na ‘Todos por Tangará’, no dia 28 à noite, na Av. Lions Internacional, 1.575-W; e, no dia 30 (último dia para as convenções partidárias), às 9h, PP e PRB se encontram com seus filiados na Chácara do Franchini para discutir a pré-candidatura de Muraro e a coligação com o DEM, às 14h, PV, na Av. Brasil, 267-N, às 15h, PTB, na Av. Tancredo Neves, 337-W e, às 19h30, PSB, na CME Ayrton Senna. Ainda não definiram suas convenções, DEM, PSDB, PSD, PT e PMDB, que formam os partidos de maior monta eleitoral e tradição em termos de Brasil, bem como têm o maior número de filiados em nível municipal. O PCdoB, que apontou como pré-candidato a prefeito Giovani Stoinski dentro de uma possível coligação com o PSDB, também não marcou sua convenção.

CALENDÁRIO – Dentro do calendário da Justiça Eleitoral, as convenções deverão ser feitas até o dia 30 de junho. Já no dia 1º de julho, fica vedado a qualquer partido e/ou meio de imprensa escrita ou de radiodifusão a menção de qualquer possível nome ao pleito 2012.

Depois das convenções, todas as siglas têm até o dia 05 de julho para disponibilizarem as documentações de seus candidatos, tanto à majoritária quanto às proporcionais, bem como das coligações a que pertencem. No dia seguinte, 06 de julho, já é permitida a propaganda eleitoral em carros de som e na internet, bem como a realização de reuniões e comícios. O dia 10, contudo, é o último prazo para os candidatos requererem seu registro junto ao Cartório Eleitoral se seu respectivo partido ou coligação já não o tiver feito.

PROPAGANDA - A campanha esquenta mesmo com a propaganda gratuita em rádio e TV. Isso será permitido a partir de 47 dias antes do pleito, ou seja, a partir do dia 28 de agosto. Ela será permitida até o dia 04 de outubro, três dias antes das eleições.

A propaganda eleitoral em rede é veiculada em dois períodos diários de 30 minutos cada, exceto aos domingos, sendo, às segundas, quartas e sextas, para a eleição de prefeito e vice-prefeito e, às terças, quintas e sábados, para a eleição de vereador.

Já para a veiculação de propaganda eleitoral sob a modalidade de inserções, os partidos e coligações têm trinta minutos diários, inclusive aos domingos, com destinação exclusiva do tempo para a campanha dos candidatos a prefeito e vice-prefeito, a serem usados em inserções de até sessenta segundos, distribuídas ao longo da programação das emissoras entre as 8 e as 24h (horário de Brasília), a partir do plano de mídia elaborado pelos representantes dos partidos, coligações e emissoras.

A distribuição dos horários reservados à propaganda eleitoral em rede e sob inserções de cada eleição é feita entre os partidos políticos e as coligações que tenham candidato e representação na Câmara dos Deputados, em um terço, igualitariamente para os candidatos à majoritária, ou seja, 10 minutos divididos igualitariamente entre os candidatos a prefeito e, dois terços, proporcionalmente ao número de representantes na Câmara dos Deputados, considerado, no caso de coligação, o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos políticos que a integram.

FORMAÇÃO – Com a proximidade das convenções, os partidos já costuram suas alianças e há possibilidade forte de Tangará da Serra ter quatro coligações em candidaturas à prefeitura.

A primeira formação anunciada foi a pré-candidatura de Fábio Diniz Junqueira (PMDB) e Zé Pequeno (PT), a prefeito e vice, respectivamente, sendo apoiados numa coligação que ainda teria o aval do PTB. Depois, o deputado estadual Wagner Ramos, presidente do PR municipal, anunciou a coligação do PR com PDT e PPS, onde Rubens Jolando e Idail Trubian são os pré-candidatos. PRP é outra sigla que deve apoiar esta formação. Em seguida, PSDB e PSD, com Saturnino Masson e Ana Monteiro de Andrade como pré-candidatos, faltando apenas a sondagem que será feita para definir quem será o candidato a prefeito e quem será o vice. Nesta coligação, denominada de ‘Todos por Tangará’ estão ainda PV, PSL, PSC e PSB; aguardando o posicionamento do PMN.

A quarta via dessas eleições está ligeiramente ‘embolada’. Na coligação que leva Jaime Muraro como pré-candidato a prefeito, o vice ainda não foi decidido e, mesmo a candidatura de Muraro está emperrada por conta de questões judiciais, onde consta uma dívida que, se paga a tempo, poderá defini-lo fora ou dentro da disputa nestas eleições. Com Muraro pré-candidato pelo DEM, a coligação ainda traz PP e PRB na composição, onde tanto Silvio Delmondes como Anilson Franchini (os dois do PRB) podem figurar como pré-candidatos à vice-prefeito. Caso Muraro seja impedido de participar deste pleito, o pré-candidato a prefeito seria Silvio Delmondes, podendo vir com Anílson, do PRB, ou com Olga Muraro, do DEM, como pré-candidatos a vice.

Na verdade, faltando poucos dias para as convenções, este cenário ainda pode mudar, incluindo novos partidos em algumas coligações ou migrando de uma possível coligação para outra.





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