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Agronegócios
Sexta - 22 de Junho de 2012 às 11:48

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As contratações de mão de obra na agropecuária mato-grossense nos últimos cinco meses deste ano superaram em 4% o índice registrado no mesmo período do ano passado. O setor foi responsável por contratar 44 mil trabalhadores entre janeiro a maio de 2012, frente as 42 mil admissões realizadas em 2011. Os dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Mistério de Trabalho e Emprego (MTE).

O diretor executivo da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Seneri Paludo, explica que os números são reflexo do desempenho positivo da economia agropecuária. Conforme ele, a tendência para o resto do ano é de crescimento. Apesar da alta nas contratações, as demissões no período fizeram com que o saldo de empregos deste ano ficasse menor que no ano anterior.

O levantamento mostra que a diferença entre admissões e demissões resultou em 6.139 empregos mantidos no mercado de trabalho. Nos primeiros cinco meses do ano passado o saldo foi de 7.939. Em maio, o saldo ficou negativo em 428, considerando 6.555 contratações e 6.983 desligamentos. Para o representante da Famato, as reduções são sazonais e não interferem no desempenho final do estado na contratação de mão de obra.

Gargalo
Apesar da crescente contratação de trabalhadores na agricultura e pecuária de Mato Grosso, a qualificação profissional ainda é um impasse que precisa ser resolvido. O diretor executivo da Famato, Seneri Paludo, diz que a disponibilidade de pessoal qualificado não acompanhou o desenvolvimento, principalmente tecnológico, do setor. “Esse é o grande desafio da agropecuária e acontece em todas as atividades”.

O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Corte, Armindo Neivo Kichel, enfatiza que há falta de profissionais para repassar as informações aos produtores no uso de novas tecnologias. “No sistema de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta não há trabalhadores qualificados para informar os interessados. Por isso, a atividade ainda é tímida em Mato Grosso, por exemplo”.

Em outro caso, a falta de mão de obra capacitada interfere na estocagem dos grãos produzidos no estado. O analista de planejamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Paulo Morceli, explica que para a construção de novos armazéns também há a necessidade de pessoal qualificado.





Fonte: Do G1 MT

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