Falso religioso está preso por estelionato, formação de quadrilha e extorsão
Vítima de Pai Bruno rompe silêncio e conta drama
Uma das vítimas do falso religioso conhecido como "Pai Bruno" revelou, em depoimento dramático, que sofria ameaças de morte de Edmar Santos de Araújo, o verdadeiro nome de "Pai Bruno", preso, desde o início do mês. A vítima afirma que procurou Edmar quando seu relacionamento de quatro anos acabou.
Segundo o jovem, apenas pela consulta ao telefone ele pagou R$ 350 e no dia seguinte mais R$ 700. O falso religioso prometia também enriquecimento para os seus clientes.
No entanto, após desconfiar dos altos valores cobrados o jovem suspendeu o pagamento. Foi quando, segundo ele, começaram as ameaças.
— Eles iam no meu trabalho e sabiam mais ou menos onde eu morava e ficavam me ameaçando.
Após a prisão de Edmar a vítima declarou que ajudou a reconhecer os integrantes da quadrilha.
O falso religioso está no presídio Ari Franco, em Água Santa, zona norte do Rio de Janeiro. O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro), por intermédio da Promotoria de Justiça, ofereceu denúncia contra Edmar Santos pelos crimes de estelionato, quadrilha e extorsão.
Após sua prisão mais 15 vítimas prestaram queixa contra ele e outras três pessoas, que seriam integrantes da quadrilha, também estão presas. Entre elas duas irmãs de Edmar.
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