De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação, João Carmelo Gomes, a categoria pede reajuste salarial de 14,5%, adicional de insalubridade, auxílio creche e pagamento das horas extras trabalhadas. A empresa ofereceu reajuste de 6,5% no ano passado e propôs mais 4,5%, mas a proposta não foi aceita pelos funcionários. "Outra reclamação é a revisão da jornada de trabalho", disse Gomes. Segundo ele, a paralisação deve ser realizada até que seja feito um acordo. Com o movimento, os trabalhos na granja, na incubação de ovos e no abatedouro foram encerrados por tempo indeterminado.
Para a empresa, a iniciativa é ilegal. "Não fomos avisados sobre a paralisação, então a empresa entende como ilegal essa greve", reclama a gerente administrativa do frigorífico, Rosilene Passos. De acordo com ela, já estão sendo tomadas medidas jurídicas para impedir a continuação da greve na unidade.
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