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Política
Sexta - 29 de Junho de 2012 às 11:24

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O desembargador Luiz Carlos da Costa não derrubou a decisão da câmara sorrisense que afastou o vereador Maximino Vanzella (DEM), que foi afastado por tempo indeterminado, há cerca de 3 semanas, para ser investigado por comissão de decoro. O mandado de segurança que ele impetrou não foi aceito "porque a questão está jungida a forte elemento probatório, tanto que, na inicial, está que "[...] o afastamento exprimido pela Câmara Municipal de Sorriso é totalmente contrário o devido processo legal, e, por conseguinte feriu o princípio da proporcionalidade e razoabilidade, por falta de provas da assertiva de que houve a participação direta ou indireta do vereador Maximino Vanzella [...]", sentenciou o desembargador.

Com a decisão, o vereador segue afastado do legislativo. O suplente já está exercendo o mandato há cerca de 15 dias. A comissão afastou Vanzella sob acusação de ter participado de uma reunião, com aliados políticos, ano passado, para tratar de uma armação contra vereador de oposição. Supostamente, seria tramado um falso atentado contra o suplente Cicero Zimmerman (da situação) e jogada a culpa no então vereador Gerson Frâncio, o "Jaburu" (que era da bancada de oposição e foi um dos três cassados no episódio da suposta cobrança de propina por troca de apoio político na câmara).

Esta semana, Vanzella depôs na comissão de decoro da Câmara de Sorriso, e se defendeu das acusações. Ele disse que não participou de articulações para incriminar ninguém e que isto ficou comprovado em inquérito policial.

A comissão, criada em maio, tem um prazo de 60 dias para trabalhar o relatório sobre o caso. Este prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias. Vanzela estava sendo, no legislativo, o principal defensor do prefeito Chicão Bedin, cuja oposição é formada por 8 dos 10 parlamentares.

 






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