Jovem Patrícia Amieiro está desaparecida desde junho de 2008
Protesto marca 4 anos de sumiço de engenheira
Uma manifestação para cobrar esclarecimento sobre o desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro acontece às 11h30 deste sábado (30) na entrada da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Quatro policiais militares são suspeitos da morte e ocultação do corpo da engenheira. Em 17 de junho de 2011, a Justiça declarou que a engenheira Patrícia, desaparecida desde o dia 14 de junho de 2008, estava realmente morta. Para a juíza da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, Flávia de Almeida Viveiros de Castro, as fotos do carro da vítima e o local onde foi encontrado não deixaram dúvidas de que a jovem não poderia ter saído viva do veículo. Seu corpo, no entanto, nunca foi encontrado.
Durante o ato, um painel de 5 m de altura será colocado no local, para cobrar da Justiça uma solução. De acordo com a família, o painel irá dar início a uma grande campanha, que tem como principal objetivo fazer com que os policiais se sensibilizem e indiquem onde está a ossada da jovem. Também na região da manifestação será feito um jardim para homenagear Patrícia.
Segundo denúncia do Ministério Público, Patrícia tinha 24 anos de idade quando, ao retornar para casa na madrugada de 14 de junho de 2008, teve seu carro atingido por projéteis de arma de fogo, perdendo o controle do veículo, que mergulhou no canal na entrada da Barra da Tijuca.
Entenda o caso
Patrícia foi vista pela última vez quando voltava para a casa dela, na Barra, depois de uma festa na Urca, na zona sul, em junho de 2008. O carro dela foi encontrado em uma ribanceira, na saída do túnel Zuzu Angel, que liga a zona sul à Barra, mas seu corpo não foi achado.
Dois policias militares que estavam na região são suspeitos de terem matado a engenheira e ocultado seu cadáver. Outros dois policiais, que teriam chegado depois do crime, também são suspeitos de ajudar a esconder o corpo da jovem. No inquérito policial, eles foram inocentados.
O julgamento dos quatro PMs suspeitos de cometer o crime ainda está em andamento. Duas testemunhas de defesa ainda serão ouvidas antes de ser decidido se o caso irá a júri popular.
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