Bateman colocou moscas de frutas com mutações em uma jarra. Depois, analisou a prole e suas mutações para determinar quem eram os pais e mães. A conclusão do estudo é que os machos tinham maior número de parceiras sexuais do que as fêmeas. No entanto, Patricia Adair Gowaty, professora de ecologia e biologia evolutiva, e sua equipe recriaram o experimento e descobriram a falha: moscas com duas mutações graves tinham menor probabilidade de sobrevier até a idade adulta e, portanto, podem ter morrido antes mesmo de serem contadas por Bateman.
A cientista Patricia passou os últimos 30 anos estudando a questão e suas descobertas mostram que, em espécies tidas como monogâmicas, as fêmeas costumam ter muitos parceiros. Isso pode ser uma resposta da natureza para sobreviver às doenças, o maior desafio evolutivo.
Comentários