Prefeito Galindo nega ter sido procurado por grupo de Carlinhos Cachoeira
O prefeito Chico Galindo (PTB) repudiou a suposta tentativa do grupo comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira de tentar lhe oferecer “serviços eleitorais” escusos, noticiada neste domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Por meio da assessoria de imprensa, o prefeito de Cuiabá fez questão de deixar claro que nunca teve “nada a ver com esse grupo e jamais teria”. Ele assegurou que nunca foi sequer procurado por qualquer emissário do contraventor, preso atualmente em Brasília.
O serviço de Cachoeira seria oferecido para as eleições municipais deste ano a Galindo e ao governador Silval Barbosa (PMDB), revelou o jornal. Basicamente consistiria no rastreamento de e-mails de eleitores e o fornecimento da lista de destinatários para que candidatos pudessem enviar mensagens diretas a eles.
Cachoeira receberia R$ 0,40 por mensagem enviada, conforme constataram interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal na operação Monte Carlo.
Galindo se disse “decepcionado” e argumentou que este tipo de ação clandestina, do qual ele seria a próxima vítima (em suas próprias palavras), deve ser punido severamente, com o maior rigor. Os arapongas ligados a Cachoeira – responsáveis pelo rastreamento dos endereços eletrônicos - são acusados de violação de sigilo e interceptação ilegal.
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