Paranatinga terá Três Candidatos a Prefeito em 2012
Com o fim do período para as convenções partidárias (30 de junho - sábado), o quadro político no município de Paranatinga passou a se desenhar com maior clareza.
Três são os candidatos a prefeito, tal como aconteceu em 1996. De lá até as últimas eleições (2008), sempre foram apenas dois candidatos à majoritária.
São eles, Darci Fátima De Souza, conhecida por "Darci da Farmácia" ou "Dona Darci" (PP), Comerciante, 59 anos, natural de Adamantina/SP, que foi candidata a vereadora em Paranatinga nas últimas eleições (2008) e obteve 386 votos, ficando como suplente, tendo como Vice o atual vice-prefeito do município, Jaime Dias Pereira Filho, Conhecido por "Jaiminho" (DEM), Pecuarista, 51 anos, natural de Chapada dos Guimarães/MT. A Coligação que endossa a Candidatura de Darci e Jaiminho é constituída por 6 partidos políticos, sendo eles: PMN,PP, PR, PSD, DEM e PTB.
Jaime Aguiar, popularmente conhecido como “Jaime da Belar” (PDT), Empresário, figura também como Candidato a Prefeito. A Coligação para a Proporcional conta com o apoio dos seguintes três partidos: PMDB, PSDB e PDT.
O atual prefeito Vilson Pires (PRP), Pecuarista, natural de Catuípe/RS, 65 anos em 21 de julho, que já administrou o município por duas vezes, busca agora a reeleição e seu terceiro mandato, figurando como Vice, Erotides Silva (PT), ex secretário de educação. A Coligação em torno da candidatura é a "União, Trabalho e Desenvolvimento", formada por oito partidos: PRB, PTN, PDC, PTB, PSB, PT, PPS, PV e PRP.
Nas últimas Eleições a prefeito (2008), logo após à apuração, foram computados 11.424 votos em todas as seções eleitorais de Paranatinga, sendo 186 votos em branco, 1.071 abstenções e 10.167 votos nulos. E tal assim aconteceu porque os votos dados a Vilson Pires e a Carlinhos Nascimentos, que concorria à reeleição, foram, em razão de decisão do Juízo Eleitoral, considerados nulos. À ocasião, apesar de ter recebido 5.253 votos, Vilson Pires foi cassado pelo Juiz Eleitoral de Paranatinga por Compra de Votos, porém, conseguiu reformar a decisão de 1º grau junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.
Nas Eleições Municipais de 2000, Vilson Pires, à época do PL, novamente concorreu à reeleição, porém, obteve apenas 3.801 votos, perdendo o pleito eleitoral para Pedro Dalla Nora, à época do PPB, que alcançou 4.709 votos.
Importante dizer que em Paranatinga nunca um prefeito conseguiu se reeleger, pois nas eleições de 2004 o então Prefeito Pedro Dalla Nora (à ocasião pelo PPS), obteve 4.331 votos, perdendo para Francisco Carlos Carlinhos Nascimento (PMDB), que amealhou 5.126 votos.
Vilson foi eleito pela primeira vez em 1996, entrando em exercício em 1º de janeiro de 1997, quando alcançou 3.810 votos pelo PPB, vencendo dois outros candidatos, sendo Francisco Carlos Carlinhos Nascimento que obteve 2.139 votos e Rosineire Alves Pereira, esposa de Jaiminho, que logrou auferir pelo PFL apenas 834 votos.
Jaime Dias Pereira se elegeu prefeito nas eleições de 1998, governando no período de 1989 a 1992, observando que de 1993 a 1996 o município foi gerido por José Barbosa de Moura, conhecido por "Dedé".
O que se espera sobretudo dos três candidatos a prefeito, primeiramente, é o respeito às leis eleitorais, portanto, nada de utilizarem da nefasta e corrupta prática de Compra de Votos e muito menos como momento para cometerem abuso do poder econômico ou político. Segundo, que a campanha eleitoral seja para apresentarem propostas e plano de governo à comunidade, desse modo, longe de buscarem apoio de algum grupo ou de eleitores em troca de promessas de emprego na prefeitura ou de outras benesses à custa do erário público.
A "Folha de Paranatinga" espera, ainda, que a Justiça Eleitoral, aqui se entendendo o Juiz Eleitoral e principalmente o Promotor Eleitoral que deve Agir de ofício, estar atento ao que acontece no município e agir com rapidez, não permitindo os Abusos que lamentavelmente ocorreram nas eleições de 2008, sejam rigorosos no cumprimento da lei e punam, exemplarmente, caso haja tentativa de prática de ilicitudes, pois um candidato que compra voto, comete abuso ou perpetra outras irregularidades eleitorais não merece e não pode gerir o destino de Paranatinga.
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