Para sustentar a mentira, Nicola chegou a produzir falsas cartas de médicos. Um dos especialistas imaginários, Dr. Richard Baxter, disse em documento que a doença estava nos estágios finais e que a paciente precisava de tratamento imediato. A britânica usava a desculpa do câncer para faltar ao trabalho.
A farsa só foi descoberta quando o diretor da escola percebeu que uma das cartas que Nicola afirmava ser do médico parecia ter sido copiada do site Macmillan Cancer, organização de caridade de combate à doença. Ele ligou para o hospital, com a intenção de falar com a equipe que cuidava do caso de Nicola. Só então descobriu que a tal equipe não existia.
Nicola foi demitida e condenada por conduta profissional inaceitável. Em audiência, ela não forneceu qualquer explicação sobre o motivo de ter inventado a doença. A professora foi proibida de dar aulas por tempo indeterminado, mas daqui a cinco anos poderá entrar com o pedido na Justiça para voltar a ensinar.
Pais de alunos e crianças ficaram chocados ao saber das mentiras da professora.
- Eu estou horrorizada e não consigo acreditar nisso - disse Kelly McDonnell, de 37 anos, mãe de um aluno de 8.
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