Cercado por muros altos, câmeras de segurança e até um guarda armado, que protege o local de criminosos, o local camufla a plantação (que pode ser detectada apenas pelo cheiro, já que o aroma das plantas predomina na região).
O viveiro é mantido pela empresa Tikkun Olam, que tem parceria com cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, e é responsável pelo desenvolvimento de um tipo de maconha medicinal que neutraliza a substância THC, gerando efeitos cognitivos e psicológicos conhecidos como "barato".
Alívio em tratamentos
A cannabis tem mais de 60 componentes chamados canabinóides. O THC é talvez o mais conhecido das pessoas, menos para os seus benefícios médicos e muito mais para suas propriedades psicoativas.
Mas a planta também contém o canabidiol, ou CBD, uma substância que alguns pesquisadores dizem que tem benefícios anti-inflamatórios que podem ser aplicados no tratamento de doenças como artrite reumatoide, colite, inflamação do fígado, doenças cardíacas e diabetes.
A maconha é uma droga ilegal em Israel. A utilização terapêutica foi permitido a partir de 1993, de acordo com o Ministério da Saúde. Atualmente, a cannabis é usada em Israel para o tratamento de 9 mil pessoas que sofrem de doenças como câncer, Parkinson, esclerose múltipla, doença de Crohn e transtorno de estresse pós-traumático, de acordo com o governo.
Plantação de maconha medicinal é mantida sob sigilo na região da Galileia, em Israel. (Foto: Baz Ratner/Reuters)
Segundo o governo de Israel, 9 mil pessoas utilizam a cannabis para tratamento médico. (Foto: Baz Ratner/Reuters)
De acordo com os pesquisadores, a planta contém substâncias anti-inflamatórias que podem ser aplicadas no tratamento de doenças como artrite reumatoide, colite, inflamação do fígado, doenças cardíacas e diabetes. (Foto: Baz Ratner/Reuters)
O local é protegido por câmeras e seguranças armados. O uso da maconha em Israel é proibido por lei. (Foto: Baz Ratner/Reuters)
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