A criança foi atendida primeiro por uma pediatra, que disse que Bruno estava bem, e depois por uma cirurgiã, que foi chamada para fechar o corte. A médica usou uma cola cirúrgica no supercílio do menino, só que caiu no olho dele e as pálpebras ficaram grudadas. Os pais do menino foram na 32ª DP (Taquara), na Zona Oeste da cidade, e a polícia registrou o caso como lesão corporal culposa.
Fabiano Furtado, pai de Bruno, explicou como aconteceu o caso: "A criança estava dormindo e, imediatamente que acordou, ela colocou a mão no olho e embaçou mais ainda. Ela ficou desesperada tentando limpar".
A equipe do RJTV procurou alguns médicos que afirmaram que o procedimento de colar o corte é comum e que o erro foi deixar a cola cair no olho da criança.
Os pais foram orientados a passar a noite no hospital, para que aguardassem a consulta com um oftalmologista. Mas, segundo a família, o especialista só apareceu cerca de 12 horas depois do combinado.
"As palavras dele (oftalmologista) foram essas: eu acho que sete a 10 dias passando soro fisiológico e gel, que ele receitou, olho vai descolar", disse Fabiano.
O hospital Rios D"Or informou que "algumas adversidades no uso da cola cirúrgica podem acontecer, mas que o menino não vai ficar com nenhuma lesão".
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