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Polícia
Quinta - 05 de Julho de 2012 às 07:24

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Uma secretária de 24 anos foi presa na tarde de terça-feira sob suspeita de abusar e explorar sexualmente as filhas de 3 e 6 anos em Rio Verde (a 232 km de Goiânia).

Segundo investigação dos ministérios públicos de São Paulo, Goiás e Santa Catarina, um homem de 41 anos, morador de Imbituba (a 92 km de Florianópolis), pagava entre R$ 60 e R$ 70 para que a mulher conversasse obscenidades com ele, por telefone, na frente das filhas.

A mulher e o homem, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos temporariamente para proteger as vítimas. Outros contatos dela estão sendo investigados.

Em Santa Catarina foram apreendidos telefones celulares, um computador, pen drives e material de conteúdo pornográfico.

O coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) de Goiás, Denis Bimbati, afirmou que a mulher de Rio Verde e o homem de Santa Catarina se conheceram em dezembro do ano passado numa sala de bate-papo telefônico. Depois de algum tempo, trocaram telefones e conversaram pela internet.

O Ministério Público diz ainda que ela chegou a colocar uma das crianças para conversar com o homem e tirou fotos das partes íntimas delas. A Promotoria suspeita que a mulher abusava sexualmente das meninas.

"As provas que já temos são contundentes e só posso defini-las em uma palavra: nauseantes", disse Bimbati.

De acordo com a promotoria, a mãe nega que tenha mantido relações sexuais com as filhas. Ela confessou porém que colocou uma das meninas para falar com o suspeito e disse que tirou fotos das crianças, mas não as enviou.

Segundo o promotor, as crianças estão com familiares e recebem apoio psicológico.

As investigações começaram na semana passada, depois que a Promotoria de Monte Mor (SP) passou a apurar a denúncia de que um encontro de pedófilos seria realizado este mês em Limeira (150 km de São Paulo).

De acordo com o promotor do Gaeco de Piracicaba (SP), Enzo Boncompagni, havia informações de que pedófilos de pelo menos sete Estados participariam da reunião. A descoberta do caso envolvendo as meninas de Goiás fez com que o Ministério Público antecipasse a ação, sem esperar pela realização do encontro.






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