“Estou convencido de que Maddie está enterrada em uma área que foi acimentada após o desaparecimento da menina, no canto nordeste da casa, seguindo uma aléia de árvores”, disse Birch ao jornal.
O empresário diz diz ter feito uma exaustiva análise das alterações sofridas pelo solo da região da Praia da Luz, desde a data do desaparecimento de Madeleine. Birch teria recorrido a imagens do Google Earth. Ele também afirma ter invadido a casa de Murat em quatro ocasiões, durante a madrugada, munido de uma "máquina geo-radar".
As imagens que o sul-africano diz ter obtido com a máquina foram enviadas à polícia portuguesa, que pode reabrir o inquérito, segundo o “Correio da Manhã”. Os dados, que estão sendo analisados no momento, também foram enviados à Scotland Yard. A polícia britânica, que também investiga o caso junto com os portugueses, pediu mais imagens e dados.
Dias depois do desaparecimento de Madeleine, uma jornalista inglesa levantou suspeitas sobre a postura de Murat, que foi incluído entre na lista de suspeitos. A polícia portuguesa realizou perfurações no terreno da casa do britânico, em 14 de maio de 2007, sem obter resultados.
“Isso é uma loucura, uma estupidez”, respondeu Murat ao jornal português, referindo-se às acusações do empresário sul-africano.
Stephen Birch - empresário do ramo imobiliário fascinado pelo caso - já gastou 50 mil euros (R$ 125.615) em suas investigações, e espera ganhar dinheiro se conseguir solucionar o crime. A máquina geo-radar, utilizada em suas buscas, foi alugada em Londres por 435 euros (mais de R$ 1 mil) por dia. Com ela, é possível detectar objetos a vários metros de profundidade, além de alterações no solo, ainda que não com precisão.
Comentários