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Cidades
Sexta - 22 de Novembro de 2013 às 13:48

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A instalação de apiários em 11 comunidades de pescadores e indígenas de Santo Antônio de Leverger e Barão de Melgaço, na região Sul do Estado, vai beneficiar mais de 160 famílias. A expectativa é de ampliar em até 15% a produção de mel ao ano, que atualmente chega a cinco toneladas nas duas cidades, conforme o biólogo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), João Bosco Pereira.


Haverá qualificação e treinamento com orientações teóricas e práticas sobre a criação de abelhas africanizadas– Apis mellifera. Ao todo, serão 1.150 colmeias, sendo que cada família poderá adquirir entre 5 e 10 delas. O biólogo destaca que em Mato Grosso uma colmeia produz em média 30 quilos de mel por ano. Na região do Pantanal, onde estão situados Santo Antônio de Leverger e Barão de Melgaço, a produção pode atingir 60 quilos de mel/ano.


O projeto para ampliação da apicultura começou em 2012, com reuniões e orientações para as famílias que vivem da pesca ter outra fonte de renda, principalmente no período da piracema. Inicialmente, há a preparação da mão-de-obra, qualificação, instalação das colmeias e distribuição dos equipamentos para processamento do mel.


Uma das inovações tecnológicas é a instalação de colmeias nos galhos das árvores, suspensas a uma altura de dois metros do chão, penduradas por arames. A medida evita a ação dos predadores como formigas, cupins, tamanduás e outros problemas no período das chuvas. Outro ponto importante, segundo o biólogo da Empaer, é o preço da caixa de abelha que vai custar R$ 60 a unidade e pago com o produto.


No mês de dezembro, o técnico da Empaer e parceiros, Rotary Club, Ministério Público Estadual, Promotoria do Meio Ambiente e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), estarão reunidos com representantes dos municípios para traçar metas na qualificação e implantação das colmeias. “O treinamento é fundamental, pois a abelha é considerada o animal que mais mata. É importante conhecer o manejo que requer pouco esforço e muito cuidado”, conclui João Bosco Pereira.






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