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Política
Sexta - 22 de Novembro de 2013 às 16:00

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O presidente e presidenciável do PSDB senador Aécio Neves, durante encontro da região Centro-Oeste, em Goiânia (GO), criticou a falta de planejamento do governo Federal no que tange investimentos voltados à melhoria da logística em Mato Grosso. Ele lembrou que esteve em Sorriso, recentemente, onde gravou um informe publicitário e pode constatar a falta de infraestrutura para escoar a produção mato-grossense.

 

Aécio ressaltou que os produtores têm feito a parte deles, buscando implementar novas tecnologias e produzir cada vez mais. Em contrapartida, não têm recebido a atenção necessária. “Brasil, Centro-oeste, nós somos os mais produtivos. Temos que tratar os produtores rurais com respeito, porque da porteira para dentro está resolvido, agora vamos da porteira para fora”, afirmou em entrevista à imprensa, pouco antes do início do evento em que ele foi aclamado todo tempo como presidenciável tucano.

O deputado federal Nilson Leitão, presidente estadual da legenda, aproveitou o evento para reforçar que a prioridade da legenda é Aécio e que, se necessário, os militantes estão dispostos até a lançar candidatura própria para garantir palanque para Aécio, tendo respaldo da Nacional. Por outro lado, avalia que isso não será necessário porque o grupo de oposição ao governo Silval Barbosa (PMDB) – PPS, PDT, PPS, DEM e PSDB – está bastante unido em torno da pré-candidatura do senador Pedro Taques (PDT).

O ato foi realizado no Clube Jaó e acompanhado por cerca de 500 pessoas –grande parte formada pela juventude tucano em Brasília, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso, além dos movimentos PSDB Mulher e Sindical, vereadores, prefeitos, deputados estaduais, federais – entre eles Valdivino de Oliveira, Leonardo Vilela, Carlos Alberto, o Leréia, Roberto Balestra e Sandes Júnior e os senadores Cyro Miranda e Lúcia Vânia, todos de Goiás. A comitiva de autoridades, que receberam Aécio, foi liderada pelo governador de Goiás Marconi Perillo.

 

Patrícia Sanches

Patrícia Sanches -- Coletiva concedida pelo pré-candidato à presidência da República Aécio Neves

Coletiva concedida pelo pré-candidato à presidência da República Aécio Neves

Representando Mato Grosso, esteve presente apenas Leitão. O partido, que já foi o maior do Estado durante o governo Dante de Oliveira, busca se reestruturar e, talvez, por isso, tinha o menor grupo em Goiânia. “Nilson, bravo líder da Minoria na Câmara Federal”, lembrou o presidenciável. Embora Aécio diga que ainda não há uma definição sobre seu futuro político, o discurso é de pré-candidato ao governo Federal. Ele afirmou, por exemplo, estar preparado para o debate com os petistas que, segundo ele, colocam em risco, por exemplo, a estabilidade econômica obtida na gestão FHC. O ex-presidente era esperado, mas não apareceu. Além disso, os tucanos gritavam: “Brasil, pra frente, Aécio presidente”.

 

Além de comentar a falta de estrutura de Mato Grosso, Aécio também criticou outras ações do governo Dilma Roussef, desta vez, em todo o país, como é o caso, segundo ele, do fracasso das obras do PAC, que se tornaram o filho feio da gestão têm sido deixada de lado, aos poucos. Citou como exemplo dos fracassos a transposição do Rio São Francisco. “Temos que ser o Brasil de todos e não somente na propaganda”, discursou.

 

 

 -- Militantes do PSDB no encontro regional da sigla em Goiânia (GO)

Militantes do PSDB no encontro regional da sigla em Goiânia (GO)

Lembrou também que na gestão tucana, sob Fernando Henrique Cardoso, o governo federal aplicava 56% de todas as receitas voltadas à saúde e, hoje, são 45%. Sobre o avanço da criminalidade, ele também condenou o fato da União só ser responsável por 13%, deixando o restante para os estados. “Governo Federal não planeja, ele improvisa”, disparou e, logo em seguida, classificou a gestão Dilma como um software pirata, afinal, tem implantado ações que sempre condenou, como as privatizações – que estão sendo feitas nos aeroportos brasileiros.

 

A tônica do evento seguiu justamente essa linha, de ataque à União, defesa à administração FHC e a busca por novas propostas para resgatar o país e responder a manifestações feitas pela população. “Hoje é o Brasil que se encontra para dizer que nós não nos acovardamos e queremos um Brasil novo para a população”.

Ao falar sobre o Mensalão, Aécio Neves tratou a questão sem polemizar. Limitou-se a dizer que o julgamento do STF não foi político, mas sim de um pleno credenciado a dar uma resposta para a população. Ponderou, no entanto, ser correta a decisão em avaliar, por exemplo, o quadro clínico do deputado federal licenciado José Genoíno.





Fonte: RD News

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