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Quinta - 19 de Julho de 2012 às 16:48

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Em sessão do Tribunal do Júri realizada na terça-feira (17.07), na Comarca de Jauru (420 Km de Cuiabá), foi condenado a 15 anos e 9 meses de prisão o cobrador de ônibus Jeovan Crispin, 20. Ele é réu confesso do assassinato do estudante Anderson Jaime de Souza Porto, 19, no dia 23 de abril de 2011, na praça central da cidade de Figueirópolis D" Oeste.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime foi premeditado, cometido por vingança e com requintes de crueldade. À época dos fatos, Anderson Porto morava com a avó no Estado de São Paulo e estava em Figueirópolis D"Oeste passando férias na casa da mãe.
 
Segundo o promotor de Justiça Luiz Fernando Rossi Pipino, consta nos autos que na noite de 23 de abril de 2011, Jeovan Crispin, ao saber que a vítima estava em uma festa que acontecia na praça central da cidade, e motivado pela vingança, eis que haviam eles se envolvido em uma briga há três anos atrás, foi até a sua casa e pegou uma faca para cometer o crime. Ao voltar para a praça central, e sem que a vítima pudesse perceber a sua aproximação, Jeovan Crispin golpeou o estudante pelas costas e na região do peito, causando uma grande perfuração. Para tentar se defender e fugir do agressor, a vítima ainda correu por alguns metros, porém, em razão do ferimento, caiu no chão de joelhos pedindo que Jeovan tivesse piedade e não o matasse.
 
“Em um gesto de frieza e total desapego à vida humana o assassino desferiu-lhe outra facada, dessa vez na região do pescoço, tendo inclusive tentado degolar a vítima, arrancando-lhe pedaços. Enquanto Anderson agonizava no chão, Jeovan Crispin não se deu por satisfeito e chutou a cabeça do estudante a fim de aumentar ainda mais seu sofrimento”, afirmou o promotor.
 
“Os jurados reconheceram e encamparam a tese do MPE, eis que foram reconhecidas em desfavor do acusado as três qualificadoras imputadas. O acusado não somente confessou o crime com riqueza de detalhes, como também afirmou categoricamente, com muita frieza, que se a vítima tivesse 30 vidas ele o mataria 30 vezes, além de confessar que, assim que soube que o estudante estava na cidade, amolou a faca um dia antes com objetivo de matá-lo”. Explicou o promotor.






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