O incêndio, propagado por fortes ventos, carbonizou os tetos de cinco casas no subúrbio de Keratea, a sudeste de Atenas, obrigando as pessoas a deixar suas moradias. Autoridades disseram que não houve feridos.
Imagens de TV mostraram espessas colunas de fumaça negra se erguendo no ar, enquanto o fogo devastava amplas áreas rurais.
"Ficamos cercados (pelas chamas) em questão de segundos. A casa foi destruída", disse o morador Giorgos Germanakis à Antenna TV.
Dezenas de bombeiros, auxiliados por 35 caminhões, cinco aviões e dois helicópteros combatiam as chamas. O incêndio foi dominado no final do dia, mas os bombeiros permaneceram de prontidão, à espera de que o tempo quente e seco reavive as chamas.
"Não há mais uma ameaça a casas, mas vamos continuar no terreno até que tenhamos certeza de que não há recrudescimento do fogo", disse um membro da brigada de incêndio.
Incêndios florestais são comuns nos verões gregos, mas qualquer incidente mais estendido neste ano pode representar um desafio especial para o governo, que tenta cortar gastos e tirar o país do seu grave endividamento.
Logo depois de ser nomeado, em junho, o ministro da Proteção Cidadã, Nikos Dendias, disse que a Grécia não está preparada para a temporada de incêndios florestais, e sofria uma escassez de aeronaves.
O governo já solicitou aviões-tanques da Espanha e Itália para ajudar a controlar os incêndios.
Os gregos ainda se lembram bem dos devastadores incêndios de 2007, que mataram 65 pessoas, devastaram milhares de hectares de florestas e lavouras, destruíram aldeias e ameaçaram sítios arqueológicos.
Também na quinta-feira, um incêndio no sul do Peloponeso continuava fora de controle pelo segundo dia, mas parecia estar perdendo força, segundo autoridades.
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