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Nacional
Sexta - 20 de Julho de 2012 às 07:00

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As operadoras de celular que tiveram a venda de linhas suspensa fizeram reuniões de emergência com a agência nesta quinta (19). A Anatel pede propostas detalhadas para melhorar os serviços e afirmou que vai analisar a situação em cada estado antes de liberar a venda de novos chips.

Após a reunião desta quinta, a Claro prometeu melhorar o atendimento ao cliente e investir R$ 3,5 bilhões. A operadora entregou planos que já tinha e estavam adiantados, segundo o presidente da empresa Carlos Zenteno.

“Entregamos já o plano, vamos começar a implementação o mais rápido possível. São planos que já tínhamos, que já estavam adiantados, como os investimentos que temos já considerados para este ano”, disse. Para a Anatel, a operadora apresentou apenas uma documentação preliminar.

A TIM, que também se reuniu com a Anatel, disse em nota que vai apresentar o plano na semana que vem e está investindo este ano R$ 3 bilhões. A empresa também informou que irá entrar com um mandado de segurança para seguir vendendo chips apesar da decisão da Anatel.

A Oi será recebida pela Anatel na sexta-feira e disse que já está preparando o plano de melhorias. “As dificuldades que haviam no passado já foram superadas. Nós vamos demonstrar isso pra Anatel, esperamos que haja liberação o mais rápido possível”, disse o vice-presidente de planejamento da Oi, João de Deus Pinheiro de Macedo.

Liberação por estado
A liberação das vendas das operadoras que foram suspensas pela agência será feita aos poucos e estado por estado. A Anatel vai tornar publico o plano apresentado pelas empresas para melhorar o serviço e o atendimento ao cliente para que o consumidor possa acompanhar as promessas de investimento.

“São duas dimensões que a Anatel julga importante. Investimento, melhoria em equipamentos, capacidade que as empresas têm de colocar equipamentos; e a segunda parte é a melhoria do atendimento. Quer dizer, a pessoa ficar satisfeita com aquele atendimento”, disse o superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos.

Para suspender a venda de novas linhas, a Anatel levou em consideração três critérios: o número de chamadas interrompidas (que caem no meio), o número de ligações que não são completadas e o mau atendimento por parte das operadoras. Segundo a agência, as reclamações aumentaram 30% nos últimos dezoito meses só nesses três itens.






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