Segundo Teixeira, o episódio confere "características de novela" ao histórico da CPI, mas não terá influência na investigação das relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e empresários.
O vídeo, de 2 minutos e 57 segundos, que vazou na internet, mostra cenas de sexo entre um homem e uma mulher, que seria Denise Leitão Rocha, assessora do senador Ciro Nogueira (PP-PI). O parlamentar afirmou que ela deve ser demitida. A assessora se diz alvo de "acusações injuriosas". O também assessor parlamentar Fabrício Fernandes, que trabalha para o senador Sérgio Petecão (PSD-AC), disse viver "um transtorno" por ter sido confundido com o homem que aparece nas imagens.
Para o vice-presidente da CPI, "um fato como este é um fato do folclore". "É um tema que não tem relação com a CPI, mas dá as características de novela a esta CPI. Uma CPI que tem um senador que era mocinho, mas tinha um vínculo com o lado de lá; tem uma pessoa que está presa; a relação com os políticos; a musa da CPI, e agora uma situação como esta. Então, é uma CPI com todos os ingredientes [de uma novela]"”, disse o deputado.
De acordo com o deputado, o caso não é "objeto de preocupação" da comissão porque, embora envolva a assessora de um senador, "não houve ninguém que dissesse que foi um acontecimento que ocorreu nas dependências do Congresso Nacional".
Mesmo assim, Teixeira considerou "lamentável”" o vazamento do material. "“Acho lamentável, inclusive para ela. A sua intimidade acabou espalhada por aí. Todo o Brasil conheceu da sua intimidade”", declarou.
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