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Polícia
Segunda - 23 de Julho de 2012 às 20:54

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Cento e sessenta e oito novos mandados de prisões pela prática de diversos crimes foram expedidos pelo juiz da Quinta Vara de Execuções Penais da Comarca de Várzea Grande, Abel Balbino Guimarães, e já começaram a ser cumpridos pelas polícias Civil e Militar. A novidade, é que para atender a resolução 137 de 2011 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) os mandados trazem prazo de validade para a prisão, que envolve a prescrição do crime, e fotos da pessoa a ser presa. “As alterações são essenciais para assegurar a tranquilidade social e evitar que erros sejam cometidos”, destacou o magistrado.

Os mandados foram repassados à Polícia Militar na última segunda-feira (16). Desse total, 7 já foram cumpridos na semana passada. São eles: Cláudio Dias da Silva,34, acusado de homicídio, Claudinei Rodrigues dos Santos, 34, Orlando Ventura Pereira, 27, e Paulo Bezerra Celestino,31, que respondem por roubo, Alpiniano Neres Condes, 55, preso por furto, Ronaldo Gonçalves de Mattos, 33, por receptação e Claudemir Honorato de Souza,43, acusado por tráfico de drogas. Eles foram presos entre os dias 18 e 20 na “Operação Gaiola”, deflagrada por policiais militares do 4º Batalhão que é parceiro do Poder Judiciário e ajuda no cumprimento dos mandados que são de responsabilidade da Polícia Civil.

Subcomandante do 4º Batalhão da Polícia Militar de Várzea Grande, major André Avelino Figueiredo Neto, explicou que todos os mandados foram repassados ao setor de inteligência da PM, que realizou o levantamento para facilitar as prisões. Para que o trabalho seja realizado com sucesso, o aspirante Luís Cláudio Nunes, do 4º BPM, destaca ser fundamental a participação da população, que deve procurar a Polícia para denunciar a presença de um procurado nas redondezas. O nome do denunciante pode ser mantido em sigilo. As ligações podem ser feitas para o 190, da Polícia Militar, ou para o 197, da Polícia Civil.

Delegado da Polinter (Polícia de Capturas) Elias Miguel Dahen disse que as mudanças deixam o procedimento mais seguro e ajuda muito no trabalho da polícia, pois evita que pessoas sejam presas indevidamente, quando o crime já estiver prescrito. “Quando isso ocorre o criminoso, que passa a ser vítima, acaba ingressando com ação contra o Estado. Com os dados no mandado de prisão a ordem fica clara para seu cumprimento”, pontuou o delegado, que fica responsável por encaminhar os presos às unidades prisionais.

Ele ressalta ainda que o cumprimento dos mandados, além da pacificação social, gera segurança aos próprios presos. “Registramos o assassinato de uma pessoa que tinha mandado de prisão em aberto. Se já estivesse preso poderia ter sido evitada a sua morte”, lembra ao explicar que a Polinter tem atualmente mais de 32 mil mandados de prisão em aberto de todo o país, sendo a maioria de Mato Grosso. Os presos já foram encaminhados para as unidades prisionais correspondentes, que são o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), Penitenciária Central do Estado (PCE), Presídio Feminino Ana Maira do Couto May e Presídio do Capão Grande, em Várzea Grande.

 





Fonte: A Gazeta

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