Para a senadora, o partido deveria garantir que os membros filiados contrários à mudança de posicionamento da sigla em Belo Horizonte, apresentassem seus argumentos. "A minoria poderia estar aqui para se defender, mesmo que a maioria queira a intervenção. Isso sempre ocorreu em todos os partidos e eu pedi que se interrompesse a reunião, que fizéssemos um novo edital. Eu poderia ser voto vencido, mas daria a oportunidade para aqueles de Belo Horizonte que quisessem vir aqui democraticamente se defenderem diante da executiva e tentar conseguir votos pela não intervenção. É assim que a democracia funciona".
Kátia Abreu também fez ressalvas à forma de convocação da reunião, que teria sido realizada às pressas. "Essa convococaçao foi arbitrária. No edital de convocação não estava especificado o assunto de Belo Horizonte. Recebi ontem o telegrama com o seguintes tópicos: primeiro fundo partidário, segundo eleições 2012, terceiro outros assuntos partidários".
Apesar do descontentamento, a senadora garante que não irá acionar o partido na Justiça, o que pode ser feito novamente pelos partidários do PSD de Belo Horizonte. A parlamentar finalizou sua fala defendendo o estatuto do partido, que, na avaliação dela foi desrespeitado pelo presidente da legenda, Gilberto Kassab, no caso envolvendo a capital mineira. "Estou apensa defendendo o artigo 60 do estatuto que diz que a prerrogativa é da executiva nacional de fazer a intervenção e não do próprio punho do presidente do partido", finalizou.
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