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Política
Terça - 24 de Julho de 2012 às 19:57

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Moreira Mariz/Agência Senado
Senadora se mostrou contrariada com decisões recentes da cúpula do PSD
Senadora se mostrou contrariada com decisões recentes da cúpula do PSD
Uma das principais lideranças do PSD, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), mostrou-se incomodada com as decisões recentes do seu partido. Logo após a reunião entre a cúpula da legenda, ocorrida nesta terça-feira, Kátia criticou a forma como ocorreu a intervenção da executiva nacional em Belo Horizonte, onde o PSD deixou de apoiar a reeleição de Márcio Lacerda (PSB) para ingressar na chapa de Patrus Ananias (PT), após intervenção da executiva nacional da legenda.

Para a senadora, o partido deveria garantir que os membros filiados contrários à mudança de posicionamento da sigla em Belo Horizonte, apresentassem seus argumentos. "A minoria poderia estar aqui para se defender, mesmo que a maioria queira a intervenção. Isso sempre ocorreu em todos os partidos e eu pedi que se interrompesse a reunião, que fizéssemos um novo edital. Eu poderia ser voto vencido, mas daria a oportunidade para aqueles de Belo Horizonte que quisessem vir aqui democraticamente se defenderem diante da executiva e tentar conseguir votos pela não intervenção. É assim que a democracia funciona".

Kátia Abreu também fez ressalvas à forma de convocação da reunião, que teria sido realizada às pressas. "Essa convococaçao foi arbitrária. No edital de convocação não estava especificado o assunto de Belo Horizonte. Recebi ontem o telegrama com o seguintes tópicos: primeiro fundo partidário, segundo eleições 2012, terceiro outros assuntos partidários".

Apesar do descontentamento, a senadora garante que não irá acionar o partido na Justiça, o que pode ser feito novamente pelos partidários do PSD de Belo Horizonte. A parlamentar finalizou sua fala defendendo o estatuto do partido, que, na avaliação dela foi desrespeitado pelo presidente da legenda, Gilberto Kassab, no caso envolvendo a capital mineira. "Estou apensa defendendo o artigo 60 do estatuto que diz que a prerrogativa é da executiva nacional de fazer a intervenção e não do próprio punho do presidente do partido", finalizou. 





Fonte: Terra

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