Em maio, Balfour foi condenado por ter invadido a casa da família de Hudson em 2008 e matado, a tiros, a mãe da artista, Darnell Donerson, 57, seu irmão Jason Hudson, 29, e seu sobrinho Julian King, de apenas 7 anos.
Em depoimento no final de abril, Hudson relatou o dia 24 de outubro de 2008, quando, voltando para Chicago de avião, soube da morte dos familiares. O incidente ocorreu menos de dois anos depois de a finalista de "American Idol" ganhar um Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo papel no musical "Dreamgirls - Em busca de um sonho" (2006).
Darnell Donerson foi encontrada morta de camisola no chão da casa onde a atriz passou a infância. O irmão da cantora foi encontrado também morto em sua cama, usando apenas roupa íntima. O corpo de Julian apareceu três dias depois, num carro esportivo roubado.
Jennifer Hudson relatou que conhecia William Balfour desde que eles eram adolescentes. Ela foi a primeira testemunha intimada no início do julgamento. Balfour e Hudson estudaram na mesma escola, e ele foi casado com uma irmã de Hudson, Julia. A cantora disse que nunca gostou do acusado, e que ele nunca tratou bem a sua irmã. "Eu disse a ela várias vezes para não se casar com William", afirmou.
Hudson - que lançou seu segundo álbum, "I Remember Me", em março de 2011 e cantou "I Will Always Love You" em memória da falecida Whitney Houston na noite de entrega dos prêmios Grammy 2012 - assistiu a todo o julgamento. A atriz e cantora esteve acompanhada na corte pelo lutador profissional David Otunga, seu companheiro de longa data. Os promotores disseram que Balfour matou os parentes de Hudson motivado por um ciúme doentio.
William Balfour, ex-cunhado de Jennifer Hudson, foi
sentenciado à prisão perpétua
(Foto: Cook County Sheriff"s Department/AP)
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