Ex-namorado, empresário é o principal nome da lista dos matadores de adolescente
Corpo será liberado para sepultamento nesta segunda
O corpo da adolescente Maiana Mariano Vilela, assassinada aos 16 anos, já está liberado do Instituto Médico Legal (IML). Na segunda-feira (30), a delegada Anaíde de Barros vai entregar o ofício, que autoriza a retirada do corpo, para a família da jovem, que poderá providenciar o velório e sepultamento.
Os trabalhos da perícia, para realização de exame de DNA, foram encerrados nesta semana. O laudo técnico comprovou que o corpo retirado de cova rasa, no dia 25 de maio deste ano, é realmente da menor.
O irmão da menor, Danilo Vilela, disse ao MidiaNews que o corpo deve ser sepultado no cemitério Parque Bom Jesus. Não foi decidido onde o corpo será velado.
“Depois de sete meses de espera vamos poder fazer o velório, é muito triste, mas acaba um pouco com a dor”, disse o rapaz.
Caso Maiana
Maiana Vilela, 16, desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011. Investigações mostram que a jovem foi vítima de um plano cruel para o seu assassinato, tramado pelo ex-namorado Rogério Amorim.
Segundo a Polícia, Rogério contratou Paulo Ferreira e Carlos Alexandre para executarem a menor.
Ele deu um cheque de R$ 500 para Maiana descontar no Banco Itaú, no CPA 1. Ela teria que levar R$ 400 desse dinheiro para pagar um caseiro, em uma chácara na região do bairro Altos da Glória.
Esse pagamento era parte do plano de Rogério para atrair Maiana para o seu algoz. A garota foi até a chácara, entregou o dinheiro para Paulo, que a matou em seguida, por asfixia. Ele teve a ajuda de Carlos Alexandre.
A dupla colocou a menor no banco traseiro de um automóvel Uno, de cor prata, que pertencia a Paulo. Eles levaram o corpo de Maiana até a empresa de Rogério, no bairro Três Barras, para que ele comprovasse a morte da ex-namorada.
Depois disso, o corpo da menina foi enterrado em uma área afastada na estrada da Ponte de Ferro, a cerca de 15 km de Cuiabá. O corpo de Maiana foi resgatado por policiais na manhã de sexta-feira, após terem prendido a quadrilha.
Indiciamento
A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de Rogério Silva Amorim, 38, da ex-esposa dele, Calisângela de Moraes, 36, apontados como os mandantes do crime, e dos executores Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre Nunes da Silva, que teriam recebido R$ 5 mil pelo crime, além da moto que Carlos ainda a revendeu.
Os quatro foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, sem reação de defesa da vítima, emboscada, paga ou recompensa, e ocultação de cadáver.
Paulo e Alessandro também foram indiciados pelo furto de R$ 100,00, da carteira de Maiana.
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