Aulas de pole dance atraem mulheres de diferentes idades em Ribeirão Preto, SP (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)
"Ainda tem um pouco de preconceito, mas começaram a entender que é uma atividade física, não apenas uma dança sensual", afirma a empresária Pamela Gomes, de 29 anos, sócia de uma academia especializada na arte sensual que tem 90 alunas em Ribeirão.
São mulheres de 17 a 50 anos, que chegaram tímidas, mas curiosas, e trocaram a musculação convencional pela barra de aço para fazer diferentes tipos de acrobacias. "É uma mistura de fisioterapeutas, psiquiatras, dentistas. (...) Muitas procuram a gente pra sair de algum problema pessoal", diz Pamela.
Os benefícios físicos – 500 calorias perdidas por hora – e psicológicos valem todo o esforço redobrado para se equilibrar na barra e os hematomas nas pernas, explica a professora de pole dance e fisioterapeuta Isabela Petrazzo, de 28 anos. "Mistura flexibilidade, definição muscular e uma força muito diferente da que é trabalhada na academia. Além de mexer com a sensualidade, as aulas são muito divertidas, acaba sendo uma terapia", diz Isabela.
Os argumentos acima são suficientes para que a estudante Letícia Grave, de 17 anos, não veja em outra modalidade tanta eficácia para estar de bem com o próprio corpo. "Uma aula de pole dance faz muito mais diferença que uma semana de academia", afirma.
Uma hora de acrobacias na barra resulta em queima de 500 calorias. (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)
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