Na unidade federada, onde chegaram no último dia 26 de julho, foram visitadas empresas em Colíder, a 648 quilômetros da capital, Barra do Garças, a 516 km, e Mirassol D"Oeste, a 329 km. O roteiro nesta última cidade será finalizado nesta segunda-feira (30), segundo o Mapa.
O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Estado, Luis Antônio Freitas, aposta na readequação das empresas em atendimento às exigências russas como forma de reabrir as fronteiras do estado às exportações da proteína animal.
Em 12 meses, somente Mato Grosso deixou de movimentar US$ 240 milhões com a venda de carne suína e bovina, indicaram cálculos da Federação das Indústrias (Fiemt). Por mês, as perdas atingiram aproximadamente US$ 20 milhões, de acordo com a entidade.
"Não se fala abertamente sobre as vistorias, mas tudo que imaginávamos sobre as reinvidicações tanto o Mapa quanto as indústrias atenderam", frisou Luis Freitas. Em Mato Grosso, as restrições temporárias para a venda de carne bovina atingem 15 frigoríficos. De suínos, outros dois, conforme a instituição russa Federal Service for Veterinary and Phytosanitary Surveillance.
Mais visitas
Além de Mato Grosso, a programação iniciada no último dia 23 no Brasil inclui também vistorias em 21 estabelecimentos localizados entre os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Pará. O governo brasileiro espera avançar nos diálogos com a finalidade de encerrar o embargo russo à carne que atinge Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.
Até a última sexta-feira o Ministério da Agricultura informou que o número de estabelecimentos visitados chega a 11 e localizados no Pará, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
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