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Economia
Terça - 31 de Julho de 2012 às 17:18

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As vendas de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) podem bater novo recorde para o mês de julho, segundo informou nesta terça-feira (31) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele também afirmou que não há previsão de estender a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, que expira em 31 de agosto.

O ministro participou de reunião com o vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, em Brasília.

No mês passado, as vendas já tinham batido recorde para o período, apoiadas no desconto sobre o IPI. "Em maio, a indústria vendeu 280 mil veículos, que é um número expressivo do ponto de vista internacional. Mas que representava declínio sobre a perforrmance anterior. Em junho [quando o IPI menor para veículos já valeu para todo o mês], 353 mil veículos foram vendidos. Houve reação forte do mercado aumentando as vendas. Já em julho, ainda não existe número fechado, mas a previsão é que se tenha vendido 360 mil veículos. Se isso ocorrer, e até agora foram vendidos mais de 340 mil veículos, será o melhor julho da série histórica", afirmou o ministro da Fazenda. 

Os números oficiais da venda de veículos em julho serão divulgados nesta quarta-feira (1º) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Sobre prazo do IPI
Mantega destacou que o governo ainda vai fazer uma avaliação sobre a decisão de reduzir o IPI dos veículos, anunciada em 21 de maio deste ano, e acrescentou que, até o momento, não há previsão de estender o benefício para além de agosto.

"Em maio, resolvemos reduzir o IPI para veículos de modo geral, em função da queda das vendas que estava ocorrendo e do acúmulo do estoques, que poderia dar início a demissões. Estávamos preocupados com a continuidade dos projetos da indústria automobilística, que tem peso grande na economia, na geração de empregos e investimentos", disse o ministro.

Ele declarou também que a indústria automobilística pretende investir R$ 22 bilhões entre 2012 e 2015. "Isso só vai ocorrer se o mercado continuar crescendo, se houver consumo, exportações e condições de competitividade. Para dar o impulso ao mercado que tinha se contraído por conta da situação internacional, tomamos essas medidas [redução do IPI]. O balanço é positivo", acrescentou.





Fonte: Do G1

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