O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, encaminhou documento nesta terça-feira à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) colocando à disposição seus sigilos telefônico, fiscal e bancário após ter sido citado por um dos investigados no esquema Cachoeira, que envolve o nome do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O candidato também se dispõe a ser ouvido pela comissão.
Em reportagem do jornal Correio Braziliense, o ex-deputado é citado por um dos investigados em uma discussão sobre o envio de dinheiro ao exterior. De acordo com as denúncias, o grupo de suspeitos teria procurado um contato em São Paulo para fazer a remessa do dinheiro. O jornal noticia que o contato, identificado pela pela polícia apenas como Fábio, operaria dinheiro de Russomanno no exterior.
Em contraponto, Russomanno declarou em entrevista nesta tarde que a acusação é fruto do seu bom desempenho na disputa pelo Paço Municipal paulistano. "Quero a apuração de tudo, que a PF vá até o final para acabar com esta pouca vergonha de brincar com o nome das pessoas". Ele se defendeu de forma enérgica das denúncias e sorriu ao dizer que as acusações surgem em um momento em que está bem nas intenções de voto, podendo chegar ao segundo turno da disputa.
No documento enviado ao presidente da CPMI do Cachoeira, senador Vital do Rego, Russomanno afirmou ainda que entrará na Justiça. "Determinei a imediata providência judicial por nosso advogado, Dr. Everson Tobaruela, objetivando a instauração de investigação judicial eleitoral para apurar a prática de crime eleitoral e da prática criminosa dos divulgadores da matéria", descreve o texto.
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