A polícia chegou ao suspeito depois de analisar imagens das câmeras da rua onde a idosa morava. Seis pessoas prestaram depoimento. A idosa foi encontrada morta e parcialmente enterrada nos fundos da casa onde morava.
O corpo de Alpha foi sepultado na tarde de segunda (30) no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. O executivo Robert Dannenberg, filho dela, foi amparado por parentes e amigos.
Alpha falou pela última vez com o filho, que mora em São Paulo, há cerca de duas semanas. Nos últimos dias, vizinhos sentiram falta dela.
No sábado (28), Robert publicou uma mensagem no Facebook, em que dizia que a mãe tinha sido vista pela última vez no dia 20 de julho, em casa. Ele comunicou o desaparecimento à polícia, dia 27, e equipes chegaram a fazer buscas em Teresópolis, na Região Serrana, onde a idosa tinha uma casa.
O corpo de Alpha só foi encontrado pelo filho neste domingo (29), já em estado de decomposição. A morte da idosa assustou moradores do condomínio.
Caseiro é suspeito
O vigia de uma das casas, que preferiu não se identificar, disse que o caseiro de Alpha tinha um comportamento estranho. Ele trabalhava na casa há pelo menos quatro meses.
“A gente não pode dizer de certeza se foi ou não a pessoa, Mas ele é um suspeito. Tem 12 anos que eu trabalho aqui na rua. Eu nunca vi uma coisa dessas”, disse o vigia.
Em depoimento à polícia, o chefe da segurança do condomínio também levantou suspeitas sobre o caseiro. Os investigadores ainda não descartam nenhuma hipótese e vão ouvir todas as pessoas que tinham contato com Alpha.
Na casa dela, não havia sinais de arrombamento. Mas alguns objetos foram roubados, segundo o filho. “Joias, uma bicicleta e frigobar”, disse Robert Dannenberg.
Os agentes já solicitaram as imagens de câmeras de segurança que ficam perto da casa de Alpha. A polícia espera agora o resultado do laudo do Instituto Médico-Legal (IML) para chegar ao assassino. Os investigadores já têm um suspeito.
“O fato de ela ter sido parcialmente enterrada nos leva a crer que houve um crime homicídio com ocultação de cadáver”, disse o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios (DH), que investiga o caso.
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