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Nacional
Domingo - 24 de Novembro de 2013 às 03:44

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  Começou a ser fiscalizada, na noite de sexta-feira (22), a ação dos chamados flanelinhas que realizam a cobrança indevida de estacionamento nas ruas de Goiânia. Equipes da Secretaria de Fiscalização, da Guarda Municipal e Polícia Militar atuaram em conjunto na região dos bares e restaurantes do Setor Marista. Quem foi flagrado demarcando local na rua teve os cones recolhidos e recebeu uma advertência.
 
Além disso, os flanelinhas que insistirem na prática podem ser multados em até R$ 250 e, em caso de reincidência, a multa pode ser dobrada. “Tem que se ressaltar que o logradouro público é publico, não pode ser privatizado com a finalidade de ganhar dinheiro, a menos que tenha sido previamente licenciado”, afirma o diretor de Fiscalização da Secretaria Municipal de Fiscalização, Paulo Rezende.
 
A ação tem como base as irregularidades no ato de privatização do espaço da rua e na exigência que os motoristas paguem os valores determinados pelos flanelinhas. “O crime existe na coação, naquilo que eles loteiam o espaço público e no loteamento desse espaço, coagem a pessoa a pagar, estipulam valor para que se pague”, explica o sargento da Polícia Militar, Antônio Divino Bueno.
 
De acordo com a prefeitura, a fiscalização da noite de sexta não flagrou muitos flanelinhas devido à divulgação prévia da blitz. Porém, a promessa da Secretaria de Fiscalização é que atuação dos fiscais continue e chegue também a outras regiões da cidade. Para os motoristas, a atitude da prefeitura deveria ter começado antes. “Já deveria existir há mais tempo porque isso aqui vem sendo assm há muito tempo, essa cobrança indevida dos flanelinhas”, acredita a bióloga Maísa Martins Franco.
 
A ação dos vigias acontece principalmente na região do Setor Marista, onde encontrar uma vaga para estacionar à noite é muito difícil. O trânsito fica congestionado e os flanelinhas aproveitam para faturar. Eles chegam antes do movimento começar, usam coletes e cones para demarcar as vagas.
 
Quem não paga o valor estipulado pelo vigias ainda corre risco de ter o carro danificado ou até sofrer agressões.“A gente não paga o estacionamento e, além de ser ameaçado, quando a gente vai sair o pneu tá furado, o carro tá arranhado”, diz o administrador Wagner Rodrigo Martins. A opinião é compartilhada pelo empresário Rodrigo Santana Silveira: “Se falar não é perigoso, se falar sim você está sendo cúmplice da coisa errada”, lamenta.




Fonte: G1

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