Luiz Paulo dos Santos Vasconcelos contou à equipe de reportagem da TV Centro América que precisava se deslocar até o Hospital Veterinário, no entanto, os manifestantes disseram que não o deixaria entrar. Segundo ele, uma senhora idosa que precisava ir levar o cachorro doente até o hospital teve que deixar o carro e ir a pé. “Eu podia entrar desde que deixasse o carro na guarita e entrasse a pé. Nós não somos contra a greve. O que a gente reivindica é proibir a entrada dos proprietários até o hospital”, explicou.
Para reverter a situação, o médico veterinário registrou um Boletim de Ocorrência na base comunitária da Polícia Militar do bairro Boa Esperança. O integrante da greve estudantil, Bruno Novaes, confirmou o impedimento da entrada de veículos e explicou que os manifestante não liberam a passagem para chamar atenção das pessoas para a greve. No entanto, Novaes pontua que não era para haver atritos.
Segundo o membro do comando da greve da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Osvaldino Enoré, uma ‘junta julgadora’ avalia em que caso um carro pode entrar. “Com o carro só pode entrar no Hospital Veterinário e dependendo do caso a gente avalia e abre”, afirmou ao garantir que não há demora na avaliação.
De acordo com o comando de greve, por enquanto não houve avanço nas negociações com o governo. A universidade está sem aulas, a pouco mais de dois meses.
Acampamento
Logo após a assembleia geral desta última segunda-feira (30), a categoria juntamente com o sindicato dos técnicos e representantes do comando nacional de greve estudantil iniciaram o movimento “ Ocupa UFMT”, com objetivo de chamar a atenção da sociedade para o movimento grevista.
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