Uma mulher não identificada perdeu um processo na Justiça por causa do Facebook. Ela teria acusado o jovem Anthony Dorton, de 23 anos, de supostamente ser dono de um estabelecimento ligado à prostituição, e que havia tentado aliciá-la para trabalhar como prostituta.
Segundo a mulher, Dorton a teria espancando em um estacionamento em San Francisco, nos Estados Unidos, após ela negar o convite. No entanto, o perfil dela na rede social acabou “depondo” contra a história, uma vez que, em suas informações, constava que a própria denunciante era a real dona do estabelecimento.
Na área dedicada às informações sobre formação e emprego do Facebook, a mulher escreveu que tinha formação em “cafetinagem avançada” e também em “manter prostitutas na linha”. Sendo assim, seu cargo na empresa em que trabalhava era “Cafetina Principal no comando”. De acordo com a defensora pública responsável pelo caso, Qiana Washington, a mulher “frequentemente escrevia sobre supervisionar e punir prostitutas em comentários no Facebook”, além de publicar diversos anúncios em “páginas de prostituição”.
Durante o julgamento ela garantiu que não atuava como “cafetina” e nem tinha nenhum tipo de ligação com a indústria do sexo por dinheiro. Este tipo de contradição, no entanto, não agradou em nada aos jurados. Pelo contrário: o júri se convenceu de que a mulher estava mentindo e garantiu a Dorton, que fora acusado por ela, à inocência.
A defensoria pública explicou ao site "San Francisco Public Defender" que não há nenhuma dúvida de que essa foi a postura certa a ser tomada. “A testemunha de acusação foi pega contando uma mentira após a outra. Este caso dependia da palavra dela e ela mostrou que não era confiável”, garantiu.
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