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Polícia
Terça - 07 de Agosto de 2012 às 00:30

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A partir desta terça-feira (07) a Polícia Federal de Mato Grosso entra em grave por tempo indeterminado, assim como as superintendências do órgão em todo o país. A categoria busca de reposição salarial, reconhecimento das atribuições dos cargos de agentes, escrivães e papiloscopistas com a reestruturação da carreira, condições adequadas de trabalho para poder exercer as funções e querem a exoneração do diretor geral da PF, Leandro Daiello Coimbra, pois alegam que precisam de um diretor geral que atue como o representante de toda a instituição.

Em Mato Grosso, A PF informa que atenderá apenas os casos considerados urgentes. Serão mantidos os serviços do plantão, bem como a emissão de passaporte apenas para àquelas pessoas cujo agendamento já esteja confirmado. A greve, conforme nota divulgada pela PF, perdurará pelo menos até a próxima sexta-feira (10), oportunidade em que haverá nova assembléia para reavaliar a situação, caso o governo federal apresente alguma proposta.

O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink, anunciou a possibilidade de greve no dia 1º de agosto e os policiais federais votaram pela greve na última sexta-feira (03). Os policiais reivindicam que os salários dos agentes, escrivães e papiloscopistas seja equiparado aos dos delegados. De acordo com a Fenapefe, a remuneração desses profissionais vai de R$ 7.514 a R$ 11.879. A de delegados e peritos varia de R$ 13.368 a R$ 19.7 mil.

No país, investigações especiais como a Operação Monte Carlo, que prendeu o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, também podem ser afetadas. O presidente da Fenapef ressaltou que a paralisação de investigações importantes será analisado caso a caso. Segundo o sindicalista, a intenção dos agentes da PF é não prejudicar a segurança do país, de maneira a manter a confiança da população. O Ministério do Planejamento informou que as negociações com as categorias em greve estão abertas e que entre os dias 13 e 17 darão posicionamentos a todas as reivindicações.

Segundo a categoria, o governo federal gerou a situação, que vem sendo discutida e negociada há quase 3 anos, e a greve é a única forma de serem ouvidos e conseguir o apoio da sociedade civil. De acordo com a PF, todos os 27 presidentes dos Sindicatos da Polícia Federal se apresentaram em Brasília, para um diálogo com o governo federal, porém sequer foram recebidos. Afirmam ainda que o governo fixou a data de 31 de julho como prazo limite se posicionar sobre as reivindicações, mas não apresentou qualquer proposta oficial.

 





Fonte: A Gazeta

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