Para testar a memória, as voluntárias observaram um documento com seis símbolos por 10 segundos e, depois, tiveram de desenhar os que lembravam. A tarefa foi repetida várias vezes. Na primeira, todas se lembraram da mesma quantidade. Mas, nas tentativas seguintes, as mães apresentaram melhor desempenho. Mais tarde, viram vários símbolos diferentes e tiveram de dizer quais fizeram parte dos testes anteriores. Novamente, as mães mostraram melhor memória.
Uma possível explicação para o benefício é que, segundo estudos anteriores, o cérebro encolhe até 5% durante a gravidez. No entanto, retorna ao normal seis meses depois do parto e, durante esse processo, talvez se remapeie e traga alterações no campo da memória, opinou a pesquisadora Melissa Santiago. A profissional disse que novos levantamentos devem ser realizados para comprovar o assunto, com uma amostra maior de mulheres e por um período mais longo.
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